O deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ), ao votar pelo encaminhamento do impeachment da presidenta Dilma Rousseff para o Senado, dedicou seu posicionamento aos “militares de 64”. O parlamentar citou ainda o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, ex-chefe do Destacamento de Operações de Informação-Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi), responsável por torturas durante o período da ditadura civil-militar (1964-1985).
Em reação, diversos internautas se posicionaram em repúdio. “Bolsonaro citou torturador de Dilma e vai sair pela porta da frente, de mãos dadas com Cunha, cantando o hino nacional”, afirmou uma eleitora via twitter. Também pela rede social, a ex-candidata à Presidência pelo Psol Luciana Genro compartilhou os dizeres de outra mulher afirmando: “Bolsonaro tem que ser preso depois do que disse. Não é possível passar impune o elogio a torturadores do período ditatorial”.
Outra polêmica envolveu o parlamentar com o deputado também Jean Wyllys, também do Psol (RJ), que admitiu ter cuspido em direção a Bolsonaro após o seu voto. Via facebook, o deputado confirmou o ato dizendo que o defensor da ditadura o insultou e tentou agarrar seu braço violentamente. O deputado disse não se envergonhar disso. “Eu reagi cuspindo no fascista. É o mínimo que merece um deputado que ‘dedica’ seu voto a favor do golpe ao torturador Ustra”, disse.
Internautas reagiram via twitter. “Eu voto sim por cuspir no Bolsonaro”, afirmou um usuário.