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Bancários fazem protesto na Avenida Paulista

Os bancários protestaram na tarde desta terça, dia 24, na Avenida Paulista, em São Paulo. Após concentração no vão-livre do Masp, os manifestantes, seguiram em passeata rumo à rua Consolação

Agência Brasil
Marcelo Camargo/ABr

Avenida Paulista foi escolhida para manifestação por concentrar grandes edifícios dos maiores bancos

Os bancários protestaram na tarde de hoje (24), na Avenida Paulista, região central da capital. Após concentração no vão-livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), os cerca de 200 manifestantes, segundo a Polícia Militar, saíram em passeata pela avenida em direção à Rua da Consolação.

De acordo com a presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Juvandia Moreira, o local foi escolhido por concentrar grandes edifícios dos maiores bancos. “Aqui é um centro administrativo importante. Aqui, na Paulista, temos em torno de 10 mil trabalhadores em greve”, disse sobre a paralisação que começou na semana passada e mobiliza cerca de 29 mil bancários.

Segundo Juvandia, desde o início da greve não houve nenhuma tentativa de negociação por parte das instituições financeiras. “Os bancos continuam em silêncio”, disse, ao acrescentar que a mobilização afeta diversas áreas das instituições, como os setores ligados ao mercado de câmbio e importações e de atendimento ao público.

Por meio de nota, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) informou que não há nenhuma negociação marcada com a categoria e que ainda aguarda a posição do sindicato em relação à última proposta dos bancos. “A entidade aguarda posição do sindicato sobre a proposta global contendo reajuste salarial de 6,1%, que corrigirá salários, pisos e benefícios. Será mantida a mesma fórmula de participação nos lucros, com correção dos valores fixos e de tetos em 6,1%”.

A presidenta do sindicato contestou o comunicado da Fenaban. “Nós mandamos correspondência para todos os bancos, inclusive para a Fenaban, sobre o resultado da assembleia”, disse, citando o encontro em que a categoria rejeitou a proposta patronal e decidiu pela greve. Os bancários reivindicam reajuste de 11,93% (5% de aumento além da inflação do período).

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