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Ato repudia declarações ofensivas de Marum contra as mulheres

Sindicatos filiados à CUT, coletivos de mulheres e movimentos sociais realizaram ato em repúdio às declarações do promotor Jorge Marum, que desqualificam a luta pelos direitos da mulher, na terça, 10

Imprensa SMetal
Foguinho/Imprensa SMetal

MP: Ato organizado pela CUT foi realizado em frente ao Ministério Público em Sorocaba

Em repúdio às declarações do promotor público de Sorocaba e professor universitário Jorge Marum, que desqualificam a luta pelos direitos da mulher, sindicatos filiados à CUT, coletivos de mulheres e movimentos sociais realizaram um ato na tarde de terça-feira, dia 10, em frente ao Ministério Público Estadual, em Sorocaba.

A manifestação reuniu cerca de 60 pessoas e durou 1h. Ao final do ato, uma comissão protocolou no MP carta repudiando os comentários do promotor, intitulada “Ironia que mata”, que traz relatos e estudos sobre os índices de violência contra a mulher no Brasil.
Na quinta-feira, dia 12, os coletivos protocolarão a carta também na Corregedoria-Geral do Ministério Público do Estado, em São Paulo.

Alex Sandro Fogaça, coordenador da subsede Sorocaba da Central Única dos Trabalhadores e diretor do SMetal, lamentou que alguém que ocupe a posição como a de Marum tenha se orientado por uma visão tão limitada sobre os direitos da mulher.

Presente no ato, a Secretária da Mulher da Federação Estadual dos Metalúrgicos da CUT (FEM), Andrea Ferreira Sousa, também criticou as declarações de Marum. “Se ele usa as redes sociais e seu cargo para ir contra à população, esse cidadão não é digno de representar nenhum de nós”, criticou.

ENTENDA O CASO

Em 25 de outubro, o promotor Jorge Marum publicou no Facebook que “mulher nasce uma baranga francesa que não toma banho, não usa sutiã e não se depila” e que “só depois é pervertida pelo capitalismo opressor e se torna mulher”, referindo-se à frase da pensadora francesa Simone de Beauvoir.

Ato repudia declarações ofensivas de Marum contra as mulheres

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