Aproximadamente 20 mil pessoas, entre sindicalistas da CUT e representantes de movimentos sociais, participaram de ato em defesa da democracia e pelo desenvolvimento, na tarde de terça-feira, dia 8, no Rio de Janeiro.
Os manifestantes protestavam também contra o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB – RJ), que no dia 2 deste mês autorizou a abertura do processo de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff (PT).
Aos gritos de “não vai ter golpe” e “Fora Cunha”, o ato teve início na Igreja da Candelária, no centro, e terminou na Cinelândia.
O presidente da CUT Nacional, Vagner Freitas, reforçou sobre os perigos do golpismo. “Queremos impedir o impeachment e o retrocesso político. Os que defendem o impeachment são os mesmos que são contra os direitos trabalhistas e a carteira assinada, são a favor da terceirização e da precarização do trabalho”.
Dirigentes do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região (SMetal) e de outros sindicatos coordenados pela subsede da CUT em Sorocaba também participaram da manifestação.
Novo ato
No dia 16 de dezembro, a partir das 17h, haverá um novo ato público contra o impeachment de Dilma. A concentração será na Avenida Paulista e, em seguida, os manifestantes seguirão até a Praça da República.