Manifesto foi organizado pelo Fórum de Educação Infantil de Sorocaba e Região (FEISor)
Um ato público realizado ontem pela manhã no Paço reivindicou melhorias na política de atendimento à educação infantil em Sorocaba. Organizada pelo Fórum de Educação Infantil de Sorocaba e Região (FEISor), a manifestação reuniu professores, pais e alunos que desenvolveram atividades lúdicas.
O movimento manifestou sua preocupação com a proposta do prefeito José Crespo (DEM) de terceirizar o atendimento da demanda, passando a gestão das creches a organizações sociais. Fernanda Souza, membro do FEISor, disse que o modelo defendido pela administração é contrário à lei, além de não ser o mais adequado do ponto de vista pedagógico.
“Infelizmente, as ações nesse campo estão equivocadas e partem de premissas que contrariam a legislação sobre a matéria”. Outra reclamação dos manifestantes foi dirigida ao emprego de estagiários para trabalhar nas creches no lugar de profissionais com formação exigida para tanto. A atividade foi acompanhada pelas vereadoras Fernanda Garcia (Psol) e Iara Bernardi (PT).
Em nota, a Secretaria da Educação informou que trabalha criteriosamente pelo desenvolvimento integral dos quase 55 mil alunos da rede municipal de ensino, entre eles os alunos da Educação Infantil. Conforme já divulgado anteriormente, amanhã, todas as 52 turmas das 33 creches que tiveram redução no horário de atendimento em fevereiro retomarão o período integral, seguindo à risca o plano aprovado pela Justiça há dois meses.
O comunicado acrescenta que “diferentemente do que alega o fórum, os estagiários contratados para trabalhar nas creches são estudantes de Pedagogia, selecionados com critério pelo CIEE, em parceria com a Secretaria de Recursos Humanos, e atuam sempre sob a coordenação dos professores”.
O comunicado acrescenta ainda: “Lamentavelmente, a Secretaria da Educação não foi procurada pela liderança do fórum para ouvir as suas reivindicações e entender os motivos de sua manifestação. No entanto, está à disposição para receber os seus representantes e ouvi-los de forma democrática e racional, que é o mínimo que se espera de profissionais da Educação”.
