Aumento no desconto do convênio médico foi o estopim da paralisação na Forte Metal
Após um dia de greve, as empresas Forte Metal e Zobor, em Sorocaba, reuniram-se com o Sindicato dos Metalúrgicos nesta sexta-feira, dia 4, para negociar as reivindicações dos trabalhadores. Mas como não há expediente nessas fábricas no final de semana, as propostas que resultaram das negociações serão votadas pelos funcionários em assembleia somente na manhã de segunda-feira, quando eles deverão decidir se voltam ou não ao trabalho.
Na Forte Metal os metalúrgicos pararam a produção por volta das 12h na quinta-feira, em protesto contra um aumento de 40% no desconto do plano de saúde da empresa.
negociação com o Sindicato nesta sexta, a empresa apresentou proposta de acordo sobre o plano de saúde e também sobre o Programa de Participação nos Resultados (PPR), grade salarial e transporte dos funcionários.
“Não podemos divulgar agora detalhes sobre a proposta porque os trabalhadores da Forte Metal, os principais interessados nela, têm o direito de saber seu conteúdo em primeira mão antes de votar”, afirma Joselito Mansinho, diretor do Sindicato.
A assembleia que vai decidir sobre a proposta vai acontecer às 6h30 de segunda-feira, 7, quando os metalúrgicos das três unidades da Forte Metal em Sorocaba vão se concentrar na fábrica próxima à Hollingswoth para participar da assembleia sindical.
Também na Zobor o resultado da negociação desta sexta será conhecido primeiro pelos próprios trabalhadores da empresa, em assembleia na manhã de segunda-feira.
Os metalúrgicos da Zobor entraram em greve na quinta-feira devido ao atraso no pagamento da segunda parcela do PPR.
A Forte Metal, fabricante de estruturas metálicas, tem cerca de 400 trabalhadores e a Zobor, que produz ferramentas de precisão, tem 40.
Na Zobor a greve foi motivada por atraso na segunda parcela da participação nos resultados (Foto: Foguinho/Imprensa SMetal)
