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Por duas horas e meia

Araçariguama: Trabalhadores da Metalex protestam por melhorias

Empresa faz parte da Companhia Brasileira de Alumínio e os metalúrgicos reivindicam equiparação nos salários e no PPR, redução de jornada e acerto no pagamento do adicional de insalubridade; protesto aconteceu nesta quarta, dia 3

Imprensa SMetal
Foguinho/Imprensa SMetal
O protesto aconteceu na manhã desta quarta-feira, 3, na porta da fábrica, e durou duas horas e meia

O protesto aconteceu na manhã desta quarta-feira, 3, na porta da fábrica, e durou duas horas e meia

Os trabalhadores da Metalex, fábrica de tarugos de alumínio em Araçariguama, realizaram um protesto de duas horas e meia, na manhã desta quarta-feira, dia 3, para pressionar a empresa a negociar melhorias no Programa de Participação nos Resultados (PPR) e redução da jornada de trabalho.

Além disso, os funcionários reivindicam ainda equiparação salarial e acertos no pagamento do adicional de insalubridade. Durante o protesto, foi aprovada a pauta que será encaminhada pelo Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região (SMetal) à fábrica e também o protocolo de comunicado de greve caso a empresa se recuse a negociar.

Segundo o vice-presidente do SMetal, Valdeci Henrique da Silva (Verdinho), responsável pelas negociações com a Metalex, há tempos os trabalhadores vêm reivindicando essas melhorias. “A empresa faz parte da Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) desde 2010 e defendemos que os benefícios e direitos dos trabalhadores devem estar equiparados ou pelo menos próximos com os da empresa”, conta.

O protesto aconteceu na porta da fábrica, que fica no bairro Terra Baixa, em Araçariguama, das 6h às 8h30. A Metalex tem cerca de 150 trabalhadores, foi fundada em 2001 e, desde outubro de 2010, passou a fazer parte da CBA.

Adicional noturno

Em junho do ano passado, após ação movida pelo jurídico do SMetal, a Metalex foi condenada a pagar aos trabalhadores do terceiro turno o adicional noturno das 5h até o final da jornada. Na sentença, a Justiça do Trabalho determinou ainda o pagamento da diferença retroativa aos cinco anos do início da ação, a partir de fevereiro de 2013.

A sentença foi proferida em 1ª instância, no dia 30 de junho. A empresa entrou com recurso e o jurídico SMetal aguarda o julgamento no TRT de Campinas.

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