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Aprovado comunicado de greve na Flextronics

O comunicado dá prazo até a próxima quarta-feira, dia 9, para que a Flextronics apresente uma proposta de Programa de Participação nos Resultados aos trabalhadores

Imprensa SMetal
Divulgação

Os rostos dos metalúrgicos que aparecem em assembleia de votação para greve estão disfigurados para que não haja represália por parte da empresa

Os metalúrgicos da Flextronics, em Sorocaba, aprovaram hoje, sexta-feira, dia 4, um comunicado de greve que foi encaminhado hoje mesmo à empresa pelo sindicato da categoria. O comunicado dá prazo até a próxima quarta-feira, dia 9, para que a Flextronics apresente uma proposta de Programa de Participação nos Resultados (PPR) aos trabalhadores.

A multinacional Flextronics monta componentes diversos produtos de eletrônica e informática em Sorocaba, como roteadores, placas de circuito impresso, impressoras e telefones. A empresa tem mais de 4 mil funcionários na unidade local.

A pauta reivindicando PPR foi protocolada pelo sindicato junto à empresa no dia 24 de junho. Mas somente nas últimas três semanas a Flextronics iniciou negociações com o Sindicato. As propostas apresentadas até agora não atendem às expectativas dos funcionários.

O sindicato não divulga o valor do PPR reivindicado, “pois esses números muitas vezes são utilizados por outras empresas para criar parâmetros que prejudicam os trabalhadores ou emperram as negociações”, explica Alex Sandro Fogaça, diretor do Sindicato dos Metalúrgicos.

PPR baixo

Alex afirma, no entanto, que o PPR na Flex é muito baixo, equivalente a uma pequena empresa. “Os trabalhadores não vão se contentar em manter o padrão atual de participação nos resultados. Eles querem um nível melhor, condizente com o tamanho e a produção da fábrica. E essa reivindicação deles é muito justa”, afirma o dirigente sindical.

Mas, para que haja avanço nas propostas ou uma paralisação na fábrica na próxima semana, o Sindicato alerta aos trabalhadores que é necessário haver união e mobilização dos funcionários. “A mesa de negociações é responsável só por uma parte dos avanços nas propostas. A outra parte, é resultado da mobilização dos trabalhadores”, ressalta Alex.

Toyota

A categoria metalúrgica em Sorocaba já tem uma empresa parada: a montadora Toyota. Os trabalhadores estão em greve desde a tarde de quarta-feira para reivindicar aumento do piso salarial, reajuste no adicional noturno e fornecimento de vale-compra.

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