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Crise nos presdios de SP

Agentes fazem assembleia nesta quarta para decidir sobre greve

Agentes Penitenciários da unidades do Estado de São Paulo encerram greve mas aguardam resposta de uma nova reunião entre sindicatos e governo, que está prevista para a manhã desta quarta-feira, dia 26

Imprensa SMetal
Foguinho/ImprensaSMetal

Coordenados geral do Sifuspesp, Geraldo José de Arruda, confirma assembleia nesta quarta para decidir se greve será retomada

As péssimas condições de trabalho nas unidades prisionais do Estado de São Paulo continuam, mas os agentes penitenciários só suspenderam a greve na noite dessa segunda-feira, dia 24, para tentar uma negociação com o governo estadual que resulte em solução para o problema.

Os agentes penitenciários aguardam resposta de uma nova reunião entre sindicatos e governo, que está prevista para a manhã desta quarta-feira, dia 26, no Palácio dos Bandeirantes.

Conforme o coordenador adjunto da regional de Sorocaba, do Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional do Estado de São Paulo (Sifuspesp), Geraldo José de Arruda, nesta quinta-feira, dia 26, haverá assembleia com os trabalhadores de Sorocaba e região, às 18h, na frente do CDP (Centro de Detenção Provisória), no bairro Aparecidinha, para deliberar se a greve será novamente desencadeada ou não.

“Tudo depende da resposta que obtivermos, caso não sejam acatadas nossas reivindicações entramos em greve novamente”, afirma.

Retaliação

Conforme Geraldo os trabalhadores estão sofrendo ameaças e assédio moral. “Há diretores em unidades prisionais que estão fazendo retaliação, como transferência de trabalhador para outra unidade”, ressalta.

Nessa terça-feira, dia 25, o coordenador entrou com ação no Ministério Público contra a ação de diretores da unidade prisional de Iperó por ter tentado obrigar agentes que estavam em greve a moverem presos à noite, da cela comum para cela de trânsito. “Sendo que essa ação nunca é feita à noite. Os próprios diretores fizeram isso e causou revolta nos presos”, relata.

Reivindicações

Após a segunda semana de greve os agentes conseguiram denunciar a super lotação nos presídios e a falta de estrutura e condições de trabalho. Eles também reivindicam correção salarial e valorização profissional.

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