Os trabalhadores da DPR, do ramo de telecomunicações, reprovaram a proposta de banco de horas da empresa em assembleia realizada na manhã desta sexta-feira, dia 21. Logo após a assembleia, o dirigente do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região (SMetal), Alessandro Marcelo Nunes (Marcelinho), entrou em contato com representantes da empresa para retomar as negociações.
De acordo com ele, a proposta é uma reivindicação da fábrica para enfrentar o atual momento de queda na produção. Por sua vez, os trabalhadores não concordam e querem que seja apresentada uma outra proposta de flexibilização da jornada, sem que afete as horas extras.
“Enquanto Sindicato, nós ouvimos a empresa, apresentamos algumas contrapropostas em benefício dos trabalhadores, mas quem decide são eles. Assim que foi reprovada, comunicamos os negociadores para voltar a sentar e discutir outras maneiras de resolver esse impasse”, disse.
Durante a assembleia, Marcelinho informou ainda aos trabalhadores que, na próxima semana, tem uma reunião agendada para discutir o Programa de Participação nos Resultados (PPR) de 2023.
“Além de dar continuidade às discussões do PPR, vamos pautar a empresa para, no ano que vem, implantarmos um calendário de compensação de dias pontes, para que os trabalhadores possam organizar as folgas durante o ano e aproveitar melhor os feriados prolongados”, enfatizou.
A DPR fabrica equipamentos transmissores de telecomunicação, tem cerca de 220 trabalhadores e fica no Jardim Gonçalves, em Sorocaba, na planta da antiga Yashika/Kyocera.