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TRABALHADORES X PATRÕES

A dinâmica da luta de classes

As intenções dos sindicatos patronais são as mesmas do governo golpista de Michel Temer (PMDB). Eles estão alinhados na retirada dos direitos trabalhistas

Imprensa SMetal
Foguinho/Imprensa SMetal
Fachada da Fiesp, em São Paulo.

Fachada da Fiesp, em São Paulo.

A campanha salarial dos metalúrgicos tem data-base em 1º de setembro e a Federação Estadual da categoria (FEM-CUT/SP) está em intensa negociação com os setores patronais para que a pauta dos trabalhadores seja conquistada.

As primeiras rodadas de negociação tiveram início com os representantes de Fundição, Sindipeças, Parafusos e forjaria, Grupo 8 e Estamparia.

O presidente da FEM-CUT/SP, Luiz Carlos da Silva Dias, Luizão, afirma que o setor patronal insiste na defesa da terceirização. Os representantes da Estamparia, por exemplo, propuseram o fracionamento de férias em três vezes e a retirada dos diretos dos trabalhadores acidentados. “E ainda disseram que não é possível discutir aumento de salário em época de crise”, mas Luizão alerta que o movimento sindical não aceitará essas propostas de retrocessos.

Apesar do governo golpista de Michel Temer (PMDB) falar a mesma língua dos setores patronais, com mobilização e união da categoria há possibilidades de avanços. Uma das conquistas dessas primeiras rodadas é o retorno do Sindipeças ao Grupo 3.

OS PRINCIPAIS EIXOS DA CAMPANHA DESTE ANO SÃO:

. Não à terceirização e à perda de direitos;
. Estabilidade e geração de empregos;
. Reposição integral da inflação mais aumento real;
. Valorização dos pisos;
. Jornada semanal de 40 horas.

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dinamica direitos dos trabalhadores fiesp Golpistas luta de classes michel temer retrocessos terceirizaçao trabalhadores uniao sindical
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