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Saúde

Dia Nacional de Prevenção de Acidentes: uma luta pela vida dos trabalhadores

De acordo com dados do Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho da Fundacentro, entre 2012 e 2022, 6.774.543 acidentes de trabalho foram notificados

Imprensa SMetal
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Dados do Panorama Laboral Acidentário no Mundo, produzidos pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), indicam que em 2023, o Brasil ocupou o terceiro lugar no ranking mundial em casos de mortes por acidente de trabalho.

Este sábado, 27, marca o Dia Nacional de Prevenção de Acidentes de Trabalho. A data é referente à aprovação das portarias que instituem o Plano Nacional de Valorização do Trabalhador e a obrigatoriedade dos serviços de medicina do trabalho e engenharia de segurança do trabalho (Sesmt), de 27 de julho de 1972

“Essa data não é somente um dia de celebração, mas também um dia de luta das organizações dos trabalhadores e trabalhadoras contra as condições insalubres e perigosas no ambiente de trabalho, contra a imprudência e a negligência patronal”, afirma o vice-presidente do SMetal e secretário de saúde do trabalhador da Central Única Dos Trabalhadores (CUT-SP), Valdeci Henrique da Silva (Verdinho).

De acordo com dados do Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho da Fundacentro, entre 2012 e 2022, 6.774.543 acidentes de trabalho foram notificados no Brasil, resultando em 25.492 mortes. 

Além disso, dados do Panorama Laboral Acidentário no Mundo, produzidos pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), indicam que em 2023, o Brasil ocupou o terceiro lugar no ranking mundial em casos de mortes por acidente de trabalho em números absolutos, ficando apenas atrás dos Estados Unidos e da China. 

“Tais dados não trazem tranquilidade, pelo contrário, apontam que as entidades sindicais e representativas dos trabalhadores têm um enorme trabalho pela frente. Neste sentido, a Secretaria de Saúde dos Trabalhadores e Trabalhadoras da CUT-SP seguirá lutando para que as empresas criem uma cultura de prevenção de acidentes”, afirma Verdinho.

Para além das medidas de saúde e segurança nas empresas, a Central Única dos Trabalhadores defende ainda revogação da Reforma Trabalhista (Lei 13.467/2017) e a revogação da Lei das Terceirizações (Lei 13.429/2017), considerando que tais leis retiram direitos e prejudicam o estabelecimento de condições decentes de trabalho.

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