O ano era 1954. Muitos acontecimentos históricos marcaram a história do mundo e, em Sorocaba, não foi diferente. Isso porque no dia 12 de abril daquele ano deu-se a fundação do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região (SMetal).
Por que consideramos este um marco fundamental para nossa cidade? Porque este Sindicato fortaleceu a luta dos trabalhadores e trabalhadoras, ampliou direitos trabalhistas, conquistou investimentos para o município e foi vital para o desenvolvimento da cidade que é conhecida como a “Manchester paulista” por conta de seu potencial industrial.
Para além dos limites de municípios, chegamos a 13 cidades na região: São Roque, Votorantim, Iperó, Piedade, Pilar do Sul, Salto de Pirapora, Araçoiaba da Serra, Itapetininga, Ibiúna, Tapiraí, Sarapuí, Araçariguama e São Miguel Arcanjo. Ao longo dessas sete décadas, expandimos nossa base de atuação, podendo chegar até mais de 46 mil trabalhadores.
Diferente do que você, trabalhador e trabalhadora, está acostumado a ver neste espaço, não pretendemos aqui formar um artigo de opinião. Esse texto deve chegar até o seu coração como uma carta de compromisso. Primeiro por acreditar que este Sindicato é qualificado e preparado para fazer a defesa da categoria. Segundo porque as próximas páginas dessa história precisam ser escritas, e quem não possui planos para o futuro perde o propósito.
Para uma entidade que trabalha, também, para gerir possíveis crises, ser “pego de surpresa” não é aceitável. Por isso, a direção executiva do SMetal se compromete em continuar, no futuro que se apresenta, negociando por cada mãe e pai de família que faz parte da categoria que representamos.
Com as mudanças tecnológicas, e o fantasma de que o trabalhador será substituído pelas máquinas, faz-se mais do que necessário que estejamos fortalecidos. Não é preciso ter medo do futuro, mas, sim, estar preparado para os desafios que ele reserva. Unir a tecnologia e o bem estar social dos trabalhadores é fundamental.
Para a direção do SMetal, este preparo é feito diariamente. Reuniões, formações, articulações. Não poupamos esforços quando o assunto é entender os planos para reindustrialização do país, desbravar os processos que irão envolver a descarbonização de veículos, e, ainda, formular métodos de negociação para os novos modelos de trabalho.
Estamos trabalhando arduamente para que a categoria consiga alavancar a carreira dentro da metalurgia sem perder a saúde física e mental, sem abrir mão de direitos trabalhistas e com qualificação adequada diante das novas tecnologias. Para nós, impactar é construir legado!
Que nossos 70 anos sejam apenas o começo desta história, e que possamos contar com você, trabalhador e trabalhadora metalúrgica, para nos ajudar a escrevê-la para as próximas gerações. Porque o que o futuro quer da gente é compromisso!