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SMetal realiza atividade sobre os 60 do golpe militar em parceria com o IFSP

Na próxima terça-feira, 2, a partir das 19h, na sede do SMetal, professores de história traçam possíveis lições que a Ditadura deixou para as gerações atuais

Gabriela Guedes/Imprensa SMetal
Freepik

A atividade acontece na sede do SMetal, na rua Júlio Hanser, 140, Lageado, e é aberta ao público.

Na próxima terça-feira, 2, a partir das 19h, o Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região (SMetal), em parceria com o Instituto Federal de São Paulo (IFSP), promove um debate sobre o golpe militar de 1964, que completa seis décadas no dia 31 de março.

Com o tema “Ditadura nunca mais! 60 anos do golpe militar de 1964”, o debate contará com a presença do Prof. Dr. Lincoln Ferreira Secco, professor livre docente de História Contemporânea no Departamento de História da Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, e José Rodrigues Mao Junior, professor doutor de História no Campus Cubatão do IFSP.

O presidente do SMetal, Leandro Soares, ressalta a importância de resgatar a memória de quem lutou contra a ditadura. “Especialmente porque nossa democracia, ainda hoje, está sob ataque e só a união da classe trabalhadora é capaz de impedir mais retrocessos”, afirma o presidente.

A atividade acontece na sede do SMetal, na rua Júlio Hanser, 140,  Lageado, e é aberta ao público.

60 anos do golpe

Entre os dias 31 de março e 1º de abril de 1964, os militares marcharam rumo ao Rio de Janeiro para consumar um golpe. Dias antes, o presidente da época, João Goulart, conhecido como Jango, havia assumido o compromisso de avançar com as chamadas reformas de base, como a reforma agrária, o que foi utilizado como justificativa para o ataque à democracia.

No dia 2 de abril, o Congresso Nacional decretou que a presidência estava vaga e no dia 9, o Ato Institucional nº1 cassou os direitos políticos de Jango e de todos que se opunham.

O regime durou 21 anos e teve os trabalhadores como protagonistas da resistência. As greves metalúrgicas de 1979, por exemplo, contribuíram para encerrar o período obscuro da história do Brasil, que deixa marcas até hoje.

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