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Economia

Taxa média de desemprego cai para 7,8% em 2023, o menor patamar em nove anos

O resultado também representa uma desaceleração em relação aos números registrados em 2022, quando a taxa média de desemprego foi de 9,3%, mostra pesquisa do IBGE

Redação CUT
ROBERTO PARIZOTTI (SAPÃO)

É o melhor resultado desde 2014 (governo Dilma), que na época ficou em 7%.

A recuperação econômica do país começa a dar resultados positivos também nos índices de desemprego. No ano passado, a taxa média ficou em 7,8%. É o melhor resultado desde 2014 (governo Dilma), que na época ficou em 7%.

Na comparação com 2022, quando a taxa de desocupação chegou a 9,6%, o recuo foi de 1,8%. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados nesta quarta-feira (31).

Rendimento médio aumenta e massa de rendimento bate recorde em 2023

O valor anual do rendimento real habitual foi estimado em R$ 2.979, um aumento de 7,2% (ou R$199) na comparação com 2022. O resultado chega perto do maior patamar da série, em 2014 (R$ 2.989). Já o valor anual da massa de rendimento real habitual chegou a R$ 295,6 bilhões, o maior da série, com alta de 11,7% (mais R$ 30,9 bilhões) em relação a 2022.

Outro dado positivo foi o aumento de empregados com carteira e sem carteira assinada que atingiu patamar recorde em 2023 com crescimento de 5,8% no ano chegando a 37,7 milhões de pessoas, o mais alto da série. Também a contingente anual de empregados sem carteira assinada no setor privado mostrou aumento, de 5,9%, chegando a 13,4 milhões de pessoas, pico da série.

A tendência é confirmada, segundo o IBGE, quando se observa a queda na população desocupada média de 2022 para 2023: redução de 17,6%, chegando a 8,5 milhões de pessoas.

população ocupada média voltou a bater o recorde da série e chegou a 100,7 milhões de pessoas em 2023, resultado 3,8% acima de 2022. Frente à média de 2012 (89,7 milhões de pessoas), representa um aumento de 12,3%.

O nível médio da ocupação (percentual ocupados na população em idade de trabalhar) também cresceu e chegou a 57,6% em 2023, 1,6 % a mais que em 2022 (56,0%).

A taxa anual de informalidade teve um leve recuo; passou de 39,4% para 39,2% enquanto a estimativa da população desalentada diminuiu 12,4%, alcançando 3,7 milhões de pessoas. O número de trabalhadores domésticos cresceu 6,2%, chegando a 6,1 milhões de pessoas

Desocupação têm queda e carteira assinada bate recorde no quarto trimestre de 2023

Considerando apenas o índice do trimestre de outubro a dezembro de 2023, a taxa de desocupação (7,4%) recuou 0,3%, na comparação com o trimestre de julho a setembro (7,7%) e 0,5 % se comparada à do mesmo trimestre de 2022 (7,9%). Foi a menor taxa desde o trimestre encerrado em janeiro de 2015, e a menor para um trimestre encerrado em dezembro desde 2014.

O número de empregados com carteira de trabalho no setor privado (exceto trabalhadores domésticos) teve alta de 1,6% no trimestre e de 3,0% no ano, chegando ao ápice da série da PNAD Contínua: 37,973 milhões.

Os dados de 2023 podem ser acessados na íntegra aqui.

Os dados do trimestre encerrado em dezembro podem ser acessados aqui.

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Emprego pnad contínua rendimento taxa de desemprego
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