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GREVE

Metalúrgicos da DPR permanecem em greve por aumento real

Antes da greve, SMetal realizou duas assembleias, em outubro e novembro, para dialogar com os trabalhadores da DPR sobre a morosidade nas negociações

Imprensa SMetal
Amanda Monteiro / Imprensa SMetal

Mais de 75% da categoria da região conquistou aumento real nos salários e a renovação das cláusulas sociais das CCTs.

Os metalúrgicos da DPR permanecem em greve, desde que foi deflagrada a paralisação na última segunda-feira, 27, devido à falta de diálogo da empresa com os negociadores do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região (SMetal), pleiteando aumento real nos salários dos trabalhadores. 

Neste ano, segundo Valdeci Henrique da Silva (Verdinho), vice-presidente do SMetal, a entidade esteve à frente de 5 greves nesta campanha salarial que foram vitoriosas aos trabalhadores metalúrgicos. 

“Uma greve permanece marcada na história de cada trabalhador, desempenhando o papel de mobilizadora e defensora de direitos, e, consequentemente, aumentando significativamente a responsabilidade do nosso sindicato, que se mantém forte e atuante, sem negligenciar a complexa dinâmica entre capital e trabalho”.

Neste ano, o Grupo 2, que representa a DPR nas negociações coletivas, também não dialogou com a Federação Estadual dos Metalúrgicos da CUT/SP (FEM-CUT/SP), no qual o SMetal é filiado. Sendo assim, depois de aprovado com a categoria e conversado com os empresários da região, as negociações estão acontecendo individualmente.

Na DPR, o SMetal realizou duas assembleias, em outubro e novembro, para dialogar com os trabalhadores sobre a morosidade nas negociações, que culminou nesta greve. 

De acordo com Alessandro Marcelo Nunes, responsável pela negociação na DPR, a paralisação deve se manter por tempo indeterminado, tendo em vista que só será encerrada quando a empresa apresentar proposta de aumento real nos salários. 

“O chão de fábrica aderiu à greve e permanecem mobilizados em conquista para eles mesmos. O Sindicato não faz nada sem a participação de cada metalúrgico e metalúrgica”, afirma. 

Em outubro, após um mês da data base da categoria, a FEM-CUT/SP e o SMetal protocolaram comunicados de greve nas fábricas, alertando que caso não houvesse negociação, os trabalhadores buscariam a paralisação e greve como meio para pressionar os patrões. 

De lá para cá, mais de 75% da categoria da região conquistou aumento real nos salários e a renovação das cláusulas sociais das Convenções Coletivas de Trabalho (CCTs). 

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