Após a reunião, a convite do vice-presidente, os representantes de entidades trabalhistas participaram do lançamento do novo Programa Brasil Mais Produtivo
Nesta quinta-feira, 16, o secretário de Administração e Finanças do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região (SMetal), Tiago Almeida do Nascimento, participou de uma reunião, em Brasília, com o vice-presidente do Brasil, Geraldo Alckmin.
Durante o encontro, foram abordados temas como setor automobilístico, neoindustrialização, medidas para o setor de caminhões, além da situação do Grupo Bardella, indústria de engenharia sob encomenda da cidade de Sorocaba.
“Conseguimos, entre tantas pautas, colocar a questão da empresa Bardella, uma das maiores companhias do país até a década passada, que gerava milhares de empregos diretos e indiretos e possuía uma importância significativa para o desenvolvimento do país. Há contratos da empresa parados pelos departamentos governamentais, e queremos que a empresa retorne com os empregos em Sorocaba”, diz Tiago Almeida do Nascimento.
Além do secretário de Administração e Finanças do SMetal, a reunião contou com a presença de Esteliano Neto, presidente da Federação Interestadual dos Urbanitários do Sudeste (Fruse) e diretor executivo da CUT Brasil; Aroaldo Oliveira da Silva, presidente da IndustriALL Brasil; Júlia Margarida, secretária de Energia na Federação Regional dos Urbanitários do Nordeste (FRUNE); Fabíola Antezana, vice-presidente da Federação Nacional dos Urbanitários (FNU); além de Uallace Moreira Lima, secretário de Desenvolvimento Industrial, Inovação, Comércio e Serviços.
“Tivemos uma pauta extremamente significativa com o vice-presidente e ministro Geraldo Alckmin, que não só mostrou preocupação do governo com nossas pautas, como também se comprometeu a levar essas demandas para outros ministérios”, afirma o secretário do SMetal.
Após a reunião, a convite do vice-presidente, os representantes de entidades trabalhistas participaram do lançamento do novo Programa Brasil Mais Produtivo, que deve investir R$ 2,037 bilhões para o engajamento digital de 200 mil empresas de todos os setores industriais. O objetivo é promover um salto tecnológico de micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) industriais brasileiras.
Desenvolvimento regional e geração de emprego
Ainda no mesmo dia, Tiago participou de outra agenda com o Secretário Nacional de Transição Energética e Planejamento (SNTEP), Thiago Barral, o Secretário Substituto da SNTEP, Leandro Oliveira Albuquerque, o assessor do Gabinete do Ministro de Minas e Energia, Luciano da Silva Teixeira, o assessor Especial de Participação Social, Alexandre Mário de Freitas e o Diretor do Departamento de Informações, Estudos e Eficiência Energética, Gustavo Santos Masili, para tratar sobre Angra 3, uma das maiores obras de infraestrutura energética atualmente do país.
Para Tiago esta pauta é fundamental, porque além de ser considerada uma energia limpa e segura, a questão nuclear vem o bojo do desenvolvimento de novas tecnologias e segurança nacional. Além disso, segundo ele, o impacto no mundo do trabalho de uma obra desse porte é imenso, com contratações de milhares de trabalhadores, seja na produção de equipamentos, seja na montagem da obra e por fim na operacionalização da usina.
“Sorocaba está neste debate por ter uma empresa na região, a Bardella, que teve seu contrato suspenso em 2015, mas já estava produzindo para a Usina de Angra 3. A retomada da industrialização do país pelo governo Lula vai além da ampliação das fontes de energia. O ministério, através de seus secretários, informou que novos estudos estão sendo realizados e que o governo Brasileiro está atento e sabe da capacidade de geração de empregos e renda para a classe trabalhadora que uma obra dessa magnitude possui”, destacou o diretor.
O presidente da Federação Interestadual dos Urbanitários do Sudeste (Fruse), Esteliano Neto, também esteve nesta agenda com o Tiago e destacou a importância desta obra para o desenvolvimento regional e geração de empregos.
“Nosso encontro foi para tratar sobre a retomada da Usina Nuclear Angra 3, como um investimento que vai além da simples geração de energia elétrica, mas também responsável pela consolidação tecnológica e de soberania nacional, com desenvolvimento regional nas cidades de Sorocaba e Angra dos Reis, com geração de empregos e qualidade de vida”, afirmou Esteliano em sua rede social.
