Paralisação na Honeywell começou na segunda-feira, 26, e só deve terminar quando empresa oferecer reajuste que contemple os trabalhadores
Os metalúrgicos de três fábricas – Dana, Honeywell e Prysmian, todas instaladas na zona industrial de Sorocaba – permanecem com a produção parada para pressionar os patrões a melhorarem suas propostas de reajuste salarial para os seus respectivos funcionários. As paralisações foram decretadas segunda-feira, 26
Além das três paralisações, trabalhadores de outras quatro indústrias – Gerdau, YKK, Apex Tool e ZF Lemforder – também promoveram mobilizações da campanha salarial ao longo desta terça-feira, dia 27.
Na Honeywell a paralisação foi decretada na segunda-feira porque os trabalhadores não concordaram com o índice de reajuste apresentado pela empresa.
Na Prysmian a paralisação também foi decretada na segunda-feira por descontentamento da proposta patronal. Nesta terça-feira a empresa melhorou a proposta, que deverá ser levada para votação ainda na noite desta terça pelos trabalhadores do segundo e terceiro turnos.
Na Dana a paralisação foi decretada no terceiro turno, também de segunda-feira. Na manhã desta quarta haverá nova assembleia para avaliação do movimento. Os trabalhadores quem vão dizer se haverá acordo ou se a greve continua.
Na semana passada duas empresas – Tecsis e Difran – já haviam enfrentado paralisações – de dois e um dia, respectivamente – para melhorarem suas propostas de reajustes salariais.
Mobilizações
Além dos trabalhadores das três fábricas em greve, funcionários de outras quatro empresas promoveram assembleias de mobilização ao longo desta terça-feira.
Na Gerdau – de Araçariguama – o ato pró-campanha salarial aconteceu pela manhã; na YKK foi no começo da tarde e, no fim da tarde, na Apex Tool. À noite foi a vez dos trabalhadores da ZF Lemforder se mobilizarem.
