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Negociações coletivas

SMetal negocia os dias parados para evitar prejuízos aos trabalhadores

Os dirigentes do SMetal estão nas portas das fábricas para informarem os trabalhadores sobre negociações coletivas. Entre elas, a compensação dos dias parados por conta da greve dos caminhoneiros 

Imprensa SMetal
Foguinho/ Imprensa SMetal
Trabalhadores da Dana aprovaram, no dia 15, a compensação dos dias parados. Sindicato alerta para que os metalúrgicos denunciem empresas que tentem obrigar trabalhador a compensar 100% dos dias

Trabalhadores da Dana aprovaram, no dia 15, a compensação dos dias parados. Sindicato alerta para que os metalúrgicos denunciem empresas que tentem obrigar trabalhador a compensar 100% dos dias

As assembleias de trabalhadores são a instância máxima de decisões das negociações do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região (SMetal). Por isso, os dirigentes estão constantemente nas portas das fábricas para informar os trabalhadores sobre as negociações em andamento e também colocarem para votação as propostas.

É o que ocorre com as compensações de dias em casos como o da greve dos caminhoneiros. Diversas indústrias de Sorocaba e região tiveram suas produções paralisadas por falta de componentes e outras peças.

“Estamos negociando com as empresas para que a compensação seja adequada. No caso da Inovadores, que teve assembleia nesta quinta-feira, 21, os metalúrgicos compensarão 50% dos dias parados”, afirma o diretor sindical, Alessandro Marcelo (Marcelinho).

De acordo com os dirigentes do SMetal, nenhuma empresa pode obrigar os trabalhadores a compensarem 100% dos dias em que a produção ficou parada por conta da greve dos caminhoneiros.

No caso da Dana, foram cinco dias parados. Em assembleia conduzida pelo diretor executivo do SMetal, Antonio Welber Filho (Bizu), os trabalhadores também aprovaram o mesmo critério de compensação, de 50%, ou seja, neste caso de dois dias e meio.

“Não aceitamos compensações em feriados e dias de domingo e o comunicado da empresa para o trabalhador deve ser de 72h, conforme a Convenção Coletiva de Trabalho”, afirma Bizu.

Assim como dos dias das greves, o Sindicato também está negociando os dias de jogo do Brasil na Copa do Mundo.

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