A greve na Apex Tool em Sorocaba ainda não acabou, pois a gerência local da fábrica ainda não aceitou negociar as reivindicações dos trabalhadores. Mesmo assim, a visita programada de executivos dos EUA à fábrica local deve acontecer na segunda-feira, dia 10.
O Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba (SMetal) produziu faixas em Inglês para explicar aos executivos estrangeiros porque a unidade local está parada. As faixas foram afixadas em frente à fábrica.
A visita tem o objetivo de verificar os resultados da fábrica de ferramentas em Sorocaba. Segundo informações obtidas pelos dirigentes sindicais, há possibilidade do CEO (chefe executivo) do Grupo, James Roberts, estar entre os visitantes estrangeiros.
A greve na Apex completou cinco dias nesta sexta-feira, dia 7. Os trabalhadores querem dialogar com a empresa para resolver pendências em relação ao convênio médico, a grade salarial, a qualidade do transporte dos funcionários e a correção do vale-compra, que não foi feita em 2016.
Motivos da greve
No final da semana passada a empresa trocou arbitrariamente o plano de saúde que atendia os trabalhadores. O convênio então vigente havia sido negociado entre representantes dos trabalhadores, da Apex, da empresa de saúde e da corretora. Já a ruptura do contrato vigente e a troca por outro foi uma decisão unilateral da gerência local da Apex.
Além de trocar o convênio sem conversar sobre eventuais prejuízos aos trabalhadores, a empresa comunicou que não vai cumprir este ano a grade salarial (plano de salários) firmada em acordo anteriormente.
Já o vale-compras, que deveria ter tido seu valor corrigido em setembro do ano passado, continua congelado.
A melhoria na qualidade do transporte é outra reivindicação que o SMetal vem tentando negociar com a empresa há meses.
