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Metalúrgicos organizam jornada contra reformas e greve dia 28 de abril

Encontro teve participação de representantes da CUT, Força Sindical, Intersindical e Conlutas

Metalúrgicos de SP
Metalúrgicos de São Paulo
Metalúrgicos da CUT, Força Sindical e Intersindical/Conlutas estão unidos contra as reformas e pela greve de 28 de abril

Metalúrgicos da CUT, Força Sindical e Intersindical/Conlutas estão unidos contra as reformas e pela greve de 28 de abril

Dirigentes de dez entidades metalúrgicas ligadas à Força Sindical, CUT e Intersindical/Conlutas reuniram-se, nesta sexta-feira (31), na sede do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, para discutir a unidade de ação na greve marcada para o dia 28 de abril, em todo o País, contra as reformas do governo que visam tirar direitos trabalhistas e previdenciários e contra os ataques à organização sindical.

O encontro foi coordenado por Miguel Torres, presidente da CNTM e do Sindicato dos Metalúrgicos de SP e vice-presidente da Força Sindical, e Rafael Marques, presidente dos metalúrgicos do ABC; e contou com a participação de Paulo Cayres (CNM/CUT), Zé Maria (Intersindical/Conlutas), Eliezer Mariano (Campinas e Intersindical), José Carlos de Oliveira e Alexandre Luís Pires da Cruz (Limeira), Claudinei Gato (Santos), Adilson Faustino (FEM/CUT), Leandro Soares (Sorocaba/CUT), Mancha (São José dos Campos).

A avaliação de todos os dirigentes é a de que a classe trabalhadora está sofrendo um dos maiores ataques aos seus direitos e suas organizações estão sendo criminalizadas.

A ideia é fazer uma jornada de atividades do ramo metalúrgico em abril, traçar um roteiro de mobilização dos metalúrgicos de todo o Brasil, envolver outras categorias nesta jornada, ampliar a frente de resistência com as centrais sindicais estaduais, fazer materiais unitários de convocação da greve, vídeos e boletins falando da luta.

“No dia 15 de março, as ruas deram o recado ao governo: reformas não, nem um direito a menos. Vamos continuar denunciando os deputados que estão contra os trabalhadores”, disse Miguel Torres.

“Vamos lutar para que este dia seja de forte participação dos trabalhadores e mostre ao governo e aos deputados a rejeição da classe trabalhadora a estas reformas”, disse Rafael Marques.

Para Eliezer, “a reforma trabalhista é a fonte de domínio total e a volta à condição de exploração dos trabalhadores pelos empresários”.

“Temos que denunciar a barbárie da terceirização”, disse Zé Maria.

“Vamos também denunciar a destruição do parque industrial brasileiro. Não tem o que negociar com o governo e nem aceitar nada disso. Dia 28 de abril o Brasil para”, frizou Paulo Cayres.

Os dirigentes voltarão a se reunir para dar encaminhamento à jornada contra as reformas trabalhista, previdenciária e a terceirização;

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28 de Abril centrais Conlutas cut Força Sindical Intersindical Metalúrgicos Reformas Sorocaba terceirizaçao
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