Depois de anunciar com grande alarde que iria deixar os servidores público estaduais e municipais fora da Reforma da Previdência, o governo Temer mudou, mais uma vez, de postura.
Segundo informações da Agência Brasil, o governo federal pretender dar seis meses para que os governos estaduais e municipais aprovem a própria Reforma da Previdência. Na emenda que Temer deve fazer ao projeto, caso os estados e municípios não façam reforma no tempo determinado, serão regidos pela proposta em andamento no Congresso.
A decisão de definir um prazo saiu de uma reunião, no último final de semana, entre o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e o secretário da Previdência Social, Marcelo Caetano. Eles querem que “as mudanças ocorram mais rápido no País”.
Governo federal não quer encarar sozinho o desgaste e, ao mesmo tempo, quer pressionar os governos estaduais e municipais. O Planalto e o deputados aliados consideraram que os governadores estavam “muito à vontade” por não precisar votar a própria Reforma da Previdência agora.