A Federação Estadual dos Metalúrgicos da CUT (FEM) assinou nesta quarta-feira, dia 6, as Convenções Coletivas de Trabalho (CCT) com os Grupos 2 e das Fundições. A CCT garante reajuste salarial e cláusulas sociais e abrange as bases metalúrgicas da CUT no estado de São Paulo, como é o caso de Sorocaba.
O Grupo das Estamparias também aceitou os termos do acordo, mas a assinatura deve acontecer nos próximos dias.
O reajuste salarial previsto repõe os 9,62% de inflação do período (setembro de 2015 e agosto de 2016), medida pelo INPC, no rendimento dos trabalhadores. Semelhante a outros acordos já firmados, a reposição será em duas parcelas, sendo a maior parte retroativa a 1º de setembro, que é a data-base da categoria.
As CCTs trazem avanços nas cláusulas sociais. Um número maior de empresas terá que conceder o auxílio-creche, o auxílio funeral foi desburocratizado, haverá mais vagas para trabalhadores com deficiência, aumentam as garantias às mulheres vítimas de violênca doméstica ou que sofrerem aborto.
Em breve, a Folha Metalúrgica trará um resumo detalhado das cláusulas sociais.
O G2 é formado por fabricantes de máquinas e de eletroeletrôncos.
Outros grupos
Os Grupos 3, 8 e 10 ainda não apresentaram propostas de reposição salarial e renovação da CCT. Mas na semana passada o G8 rachou e três sindicatos patronais desse grupos aceitaram fazer acordo nos parâmetros mínimos exigidos pela FEM.
Os três sindicatos patronais do G8 que garantiram acordos foram os de equipamentos ferroviários e rodoviários; artefatos de metais não ferrosos; e artefatos de ferro, metais e ferramentas em geral (Simefre, Siamfesp e Sinafer, respectivamente).
O G8 reúne também empresas de laminação, trefilação e refrigeração, entre outras. O G3 é composto por autopeças, forjarias e fábrica de parafusos. Do G10 fazem parte fabricantes de lâmpadas, equipamentos odontológicos, iluminação e material bélico.