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Metalúrgicos cobram da Prefeitura melhorias na nova zona industrial

Diretores de Comitês Sindicais de Empresa (CSEs) e representantes de sistemistas da Toyota se reuniram com o secretário municipal de governo para tentar pôr fim aos riscos de acidentes na região

Imprensa SMetal
Foguinho/Imprensa SMetal

Diretores dos CSEs e representantes das empresas Kanjiko, Scórpios e TT Steel apresentaram alguns dos problemas enfrentados pelos trabalhadores

Metalúrgicos da nova zona industrial de Sorocaba se reuniram, na tarde desta terça-feira, dia 26, com o secretário do governo, Tony Silveira, no sexto andar da Prefeitura, para cobrar melhorias na região, que é trajeto de trabalho de aproximadamente sete mil trabalhadores.

Diretores dos Comitês Sindicais de Empresas (CSEs) e representantes das empresas Kanjiko, Scórpios e TT Steel participaram da reunião e apresentaram alguns dos problemas enfrentados pelos trabalhadores.

Eles apontaram falta de iluminação na avenida Antonio Comitre (continuação da avenida Itavuvu, após rotatória), falta de sinalização e insegurança na região do entorno.

Um taxista da empresa Kanjiko já foi assaltado na região e trabalhadores das sistemistas que moram no bairro têm que andar um quilômetro a pé para irem embora para suas casas durante a madrugada, devido os ônibus não entrarem no bairro.

O diretor executivo do SMetal, João Farani, ressaltou que já presenciou acidentes graves. “Eles poderiam ser evitados com providências do poder público. Uma vez, um trabalhador de uma sistemista da Toyota sofreu acidente, foi imobilizado por equipes de enfermagem das empresas e ficou aguardando o Samu, que não conseguia chegar por não encontrar a avenida Antonio Comitre por falta sinalização”.

Risco para moradores

Já o metalúrgico, membro do CSE da Toyota, Kaue Ribeiro Guatura, destacou que depois do Pelourinho, a avenida Itavuvu fica muito estreita, colocando em risco a vida de pedestres moradores do bairro. “Quase não há calçada, sem guarda-corpo e o fluxo é muito intenso de veículos”.

Outra questão é a insegurança próximo ao Parque Tecnológico – região na qual não há sinal de celular. “Há duas lombadas próximas à rotatória e na saída do segundo turno (próximo da 1h30) os motoristas têm que reduzir a velocidade para 20km, sendo que o local é pouco iluminado e tem risco de assaltos. O melhor seria implantar, nesse local, um radar”, sugere Kaue.

A reunião foi convocada por iniciativa do vereador metalúrgico Izídio de Brito (PT), que também é diretor do SMetal. Ele afirma que o novo parque industrial foi inaugurado em setembro de 2012 e há cerca de 10 empresas, entre sistemistas e terceirizadas, que prestam serviços para a montadora Toyota. “Além do contingente de trabalhadores, há grande circulação de veículos também de prestadores de serviços”.

Acidentes graves

Há 20 dias um metalúrgico de uma sistemista da Toyota sofreu acidente de trajeto quando pilotava uma moto na avenida Itavuvu e colidiu com um carro de morador que estava entrando na garagem. O local também tem problemas de desnivelamento e buracos. O metalúrgico teve diversas fraturas, como na coluna cervical.

Nova reunião

O secretário municipal Tony Silveira ouviu os relatos e solicitou nova reunião com o grupo, provavelmente para a próxima quarta-feira, dia 3, no período de manhã, para poder contar com a presença de técnicos da Urbes, CPFL, Polícia Militar, Guarda Civil Municipal e de secretárias como Secretaria de Mobilidade, Desenvolvimento Urbano e Obras (Semob) e da Secretária de Serviços Públicos (Serp).

“Como há muitas questões para se tratar, é importante que todas as instâncias sejam acionadas para termos uma mapa geral da situação para termos uma resposta melhor sobre o que deve ser feito”, disse o secretário.

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