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Previdência

Reforma de Temer prevê aposentadoria aos 70 anos

O governo de Michel Temer pretende elevar a idade mínima para aposentadoria aos 70 anos no caso da futura geração. A medida só seria aplicada daqui a 20 anos, mas já constaria da proposta de reforma

Brasil 247
Divulgação

Se o projeto for aprovado, a idade mínima para aposentadoria passaria a 65 anos, e uma segunda faixa, de 70 anos

De acordo com a proposta de reforma da Previdência a ser enviada ao Congresso pelo governo interino de Michel Temer, a partir da aprovação do texto, a idade mínima para aposentadoria passaria a 65 anos, e uma segunda faixa, de 70 anos, seria aplicada daqui a 20 anos para uma futura geração; hoje, a idade média das pessoas se aposentarem é de 54 anos; centrais sindicais resistem à mudança; querem a manutenção da regra 85/95 (soma entre idade e tempo de contribuição para mulheres e homens, respectivamente) e pedem, em vez de mudanças estruturais no sistema, que o governo faça uma fiscalização rigorosa nos gastos com os recursos previdenciários; “Queremos que o governo abra a caixa-preta da Previdência. O trabalhador não é o responsável pelo déficit que existe no sistema”, disse ontem o vice-presidente da Força Sindical, Miguel Torres

O governo de Michel Temer pretende elevar a idade mínima para aposentadoria aos 70 anos no caso da futura geração. A medida só seria aplicada daqui a 20 anos, mas já constaria da proposta de reforma da Previdência a ser enviada ao Congresso, segundo reportagem de Simone Iglesias.

A ideia seria estabelecer a primeira faixa com idade mínima de 65 anos a partir da aprovação do texto, e a segunda, de 70 anos, para ser aplicada só daqui a 20 anos. Hoje, a idade média das pessoas ao se aposentarem é de 54 anos.

Os que entrarem no mercado de trabalho a partir da sanção da nova regra se enquadrarão integralmente na faixa de 65 anos. As regras de transição ainda estão sendo analisadas, mas devem levar em conta o tempo de contribuição dos trabalhadores e o período que falta para a aposentadoria.

Diante da resistência dos movimentos sindicais contra a mudança, a expectativa do governo interino é receber algumas ideias na reunião prevista para amanhã. Os sindicatos querem a manutenção da regra 85/95 (soma entre idade e tempo de contribuição para mulheres e homens, respectivamente) e pedem, em vez de mudanças estruturais no sistema, que o governo faça uma fiscalização rigorosa nos gastos com os recursos previdenciários.

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