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Diretos trabalhistas

CUT defende unidade nas Campanhas Salariais

Em reunião na CUT realiza na quinta-feira, dia 16, representantes dos sindicatos de diversas categorias do País discutiram a unidade para as campanhas salariais com data-base no segundo semestre

Imprensa Sindicanto dos Metalúrgicos do ABC
Adonis Guerra/SMABC

Representantes de sindicatos filiados à CUT de diversas categorias se reuniram para traçar ações contra as ameaças de retirada de direitos

Em reunião na CUT realizada na quinta-feira, dia 16, representantes dos sindicatos de diversas categorias do País discutiram a unidade entre os ramos para as campanhas salariais com data-base no segundo semestre do ano.

Entre os setores estavam metalúrgico, saúde, seguridade social, bancários, químicos, vestuário, petroleiros, transporte,construção, educação, agricultura familiar, comércio, serviços e aposentados.

“Em um momento como este, o debate é necessário porque, além de lutar pelo aumento salarial, é fundamental que os trabalhadores estejam unidos na defesa dos direitos conquistados”, afirmou o presidente do Sindicato, Rafael Marques.

“Caso as ameaças que pairam sobre nós se concretizem com mudanças na previdência, nas leis trabalhistas, terceirização, deterioração dos serviços de saúde e educação, os trabalhadores de todo o País precisam estar preparados para intensificar as mobilizações”, destacou.

“Se mudar a lei de partilha do Pré-Sal na próxima semana, a destinação de recursos para educação e saúde serão reduzidas consideravelmente, em um momento de desemprego”, lamentou.

Os sindicalistas decidiram encaminhar uma proposta de encontro nacional dos trabalhadores. “O objetivo é debater a manutenção dos direitos e preparar uma ofensiva contra qualquer iniciativa que ataque a classe trabalhadora”, explicou o presidente dos Metalúrgicos do ABC.

Ele defendeu ainda que os sindicatos da CUT participem dos fóruns de debate do governo interino que sejam de interesse da classe trabalhadora. “No nosso caso, não vamos deixar de debater o Programa Nacional de Renovação da Frota e o Programa de Proteção ao Emprego. Aliás, iremos lutar para que o PPE possa ser aperfeiçoado para fazer frente às ameaças de demissões na categoria”, defendeu Rafael.

O presidente da Federação Estadual dos Metalúrgicos da CUT, a FEM-CUT, Luiz Carlos da Silva Dias, o Luizão, ressaltou os eixos da Campanha Salarial dos metalúrgicos de São Paulo. “Os sindicatos estão fazendo assembleia para aprovar a pauta por reposição da inflação e aumento real, jornada de 40 horas semanais, não à terceirização e à perda de direitos, valorização dos pisos e estabilidade e geração de empregos. A organização dos trabalhadores será fundamental”, disse.

Para o presidente da Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT, CNM-CUT, Paulo Cayres, o Paulão, o momento é de construir unidade. “Os trabalhadores precisam estar permanentemente nas ruas e mobilizados para evitar a destruição dos direitos”,afirmou.

O presidente da CUT, Vagner Freitas, reafirmou que é a organização da classe trabalhadora, por meio de cada ramo da Central, que vai fazer com que as campanhas salariais sejam vitoriosas. “Temos questões nacionais dos trabalhadores que precisam estar na luta para evitar qualquer retirada de direitos, defender os empregos e por mais avanços salariais. A mobilização será feita no diálogo e na construção conjunta com os trabalhadores”, concluiu.

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