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Economista do Dieese/SMetal participa de curso sobre globalização

O economista da subseção do Dieese do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região (SMetal), Fernando de Lima, foi um dos participantes do curso de verão alemão "Making Globalization Fair"

Imprensa SMetal
Divulgação

Participantes de todos os continentes deram cntribuições  sobre as realizades dos países

O economista da subseção do Dieese do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região (SMetal), Fernando de Lima, foi um dos participantes do curso de verão alemão “Making Globalization Fair” (Construindo uma Globalização Justa), que ocorreu de 29 de maio a 3 de junho, nas cidades de Hofgeismar e Berlim.

O curso foi realizado pela Universidade Unikassel e pela Fundação Friedrich Ebert Stiftung (FES). Cada escritório da FES espalhados pelo mundo indicou um candidato para as 30 vagas oferecidas.

Para ser o escolhido do escritório brasileiro, Lima entregou uma carta de apresentação, comprovou seu envolvimento com o movimento sindical, além de currículo para análise da Fundação.

Entre os temas estudados em uma semana constaram os novos aspectos da globalização, a divisão internacional do trabalho, moeda e câmbio e controle democrático de corporações transnacionais. O grupo também realizou uma visita à fábrica da Volkswagen, na cidade de Wolfsburg.

Nova etapa da globalização

Referente ao conteúdo programático, Lima explica que foi rico para visualizar que há uma efetiva divisão pelo fenômeno da globalização. “Oitenta por cento das transações internacionais são feitas por empresas transnacionais, com matriz que estão ou na Europa ou nos
Estados Unidos”.

Isso significa também uma diferença na forma de se tratar os trabalhadores. “À medida que a globalização avançou, percebemos o fenômeno da financeirização”.

O maior prejudicado com esse novo fenômeno é o trabalhador. Ele pontua que não é aceitável que um país, em benefício próprio, receba produtos oriundos de condições precárias de trabalho ou permitir que essas condições sejam realizadas internamente em nome de uma competitividade.

Para reverter essa lógica empregada pelas transnacionais em impor uma forma de gestão ao mundo, o economista sinaliza que é importante estreitar os laços para que não aumente a precarização do trabalho.

As despesas com a viagem e o curso foram por conta da Fundação Ebert Stiftung (FES).

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Comunicação Dieese formaçõa globalização sindicato dos metalúrgicos SMETAL
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