Após falarmos sobre os princípios da CIPA, trataremos de uma das suas principais funções: elaborar o Mapa de Risco.
Esse instrumento é fundamental para a saúde do trabalhador, pois deve representar o que o trabalhador sente como de risco para sua saúde e segurança.
Com o Mapa, é reivindicado e proposto melhores condições de trabalho, alertando trabalhadores sobre quais as áreas com maior risco.
O Mapa de Risco foi introduzido no Brasil em 1994 e sua obrigação se mantém. Deve ser elaborado pelos trabalhadores. Uma das formas é, sobre a planta baixa da empresa, desenhar riscos, classificando em leve, médio ou elevado. Podem ser círculos de tamanhos diferentes, conforme o grau do risco e com cores diferentes, conforme o tipo de agente agressor: químico, físico, biológico, ergonômico ou mecânico.
Também é fundamental avaliar e classificar as formas de organização do trabalho: o arrojo físico, o ritmo, o método, a postura, os turnos, o treinamento, a pressão e outros. Depois, o mapa deve ser fixado em cada local da empresa.
A empresa receberá o Mapa de Risco para analisar, negociando com os membros da CIPA prazos para providenciar as propostas de mudança e adequação de cada local. Esse Mapa deve constar das atas. Deve ser a base da ação dos engenheiros, médicos e outros técnicos da empresa. O empregador e seus técnicos devem apoiar e dar liberdade para a CIPA trabalhar.
Caso seja descumprido, o apoio técnico, jurídico e político do Sindicato deve ser buscado.