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Avanço social

Banco Mundial aponta redução expressiva da extrema pobreza no Brasil

De acordo com a organização, o número de pessoas que vivem em extrema pobreza no país foi de 13,6% do total em 2001 para 4,9% em 2013. Segundo o Dieese, políticas sociais explicam resultado

Rede Brasil Atual
Maria HSU/Flickr

Para o Dieese, pessoas ainda vivem em regiões desfavorecidas, o que dificulta a prática de políticas sociais

São Paulo – O Banco Mundial divulgou recentemente a situação de países que possuem pessoas vivendo em extrema pobreza. Pelo relatório da organização, entre 2001 e 2013 o Brasil teve uma queda expressiva de 64% da população nessa situação. Em sua coluna na Rádio Brasil Atual, o diretor técnico do Dieese, Clemente Ganz Lúcio, afirma que as políticas sociais do governo federal são a causa dessa redução, ao lado do crescimento econômico experimentado ao longo da última década, a criação de empregos, e as políticas sociais como a valorização do salário mínimo e o Bolsa Família.

“São um conjunto de medidas e ações políticas visando a atuar na faixa da miséria, que influenciou para que tivéssemos uma redução expressiva da pobreza, pelo mecanismo de renda propiciar uma situação econômica menos desfavorável a essas famílias, bem como um conjunto de outras medidas relacionadas à saúde, educação, inserção no mercado de trabalho, a condição de moradia. Isso tudo tem feito com que essas famílias possam reestruturar sua estratégia de vida”, explica.

Segundo o estudo do Banco Mundial, a parcela da população em situação de extrema pobreza no país era de 13,6% em 2001, caindo para 4,9% em 2013. Entretanto, Clemente afirma que o caminho ainda é longo para erradicar definitivamente esse problema social. “As pessoas que ainda vivem na miséria estão em situação mais complicada, em regiões extremamente desfavorecidas, sem nenhum suporte para desenvolvimento econômico. Levar o Estado para essas regiões tem um custo elevado, o que dificulta a realização das políticas.”

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