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Hospital Leonor

Alunos e médicos protestam contra corte de leitos

Estudantes do curso de medicina da PUC de Sorocaba realizaram protesto em frente ao Hospital Leonor Mendes de Barros nesta quarta, dia 30, contra reestruturação da unidade, que reduziu 56 leitos

Imprensa SMetal
Gabrielli Duarte

Os alunos de medicina da PUC estavam com cartazes e vestidos de preto em luto pelos cortes realizados no Hospital Leonor Mendes de Barros

Estudantes de medicina da PUC, alguns já atuando como médicos residentes, realizaram um protesto em Sorocaba na manhã de quarta-feira, dia 30, contra a desativação de 56 leitos do Hospital Leonor Mendes de Barros, que integra o Conjunto Hospitalar de Sorocaba (CHS), de responsabilidade do governo estadual.

Na manifestação, os alunos se vestiram de preto e seguraram flores e velas para simbolizar o enterro da unidade de saúde, que existe desde 1969.

Desde sexta-feira, o hospital vem promovendo um remanejamento de pacientes, com o objetivo de desocupar o quarto andar da unidade, onde funcionava a clínica médica. Os pacientes estão sendo transferidos para o andar superior, onde funciona a ala de cirurgia.

Para a presidente do Centro Acadêmico Vital Brasil, da PUC Sorocaba, Jaqueline Alves Rena, o remanejamento pode apontar para o fechamento do hospital. Ainda de acordo com ela, alguns pacientes do Leonor estão sendo encaminhados para o Hospital Regional, o que aumenta a superlotação daquela unidade.

Assista ao vídeo do ato

https://www.youtube.com/watch?v=ytuZkvIxSBE

Corte de verbas

Já o delegado do sindicato dos trabalhadores da saúde na rede estadual (Sindsaúde), Reinaldo José Pedroso Ramos Júnior, que também participou do protesto nesta quarta, o corte de verbas estaduais para o hospital foi anunciado pela direção do CHS, mas vem sendo negada pela secretaria estadual da saúde.

Em nota à imprensa SMetal, a secretaria de saúde afirma que o hospital está passando por reformas e “por isso, houve uma reestruturação temporária dos leitos”. A nota também afirma que o governo estadual repassou R$ 108,7 milhões para o CHS este ano.

O Sindsaúde, que já havia liderado um protesto de funcionários do hospital na terça-feira, dia 29, afirma que nenhuma reforma está em andamento na unidade.

O protesto desta quarta começou às 11h em frente ao hospital, na Avenida Comendador Pereira Inácio, e percorreu algumas ruas do Centro antes de dispersar, na Praça Arthur Fajardo.

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