Lígia Cristiane Pereira, 36 anos, mãe de Miguel, de nove meses, elogiou os atendimentos realizados por médicos cubanos durante seu pré-natal
“Eles querem saber qual o estilo de vida da família e educam a pessoa na área da saúde para que ela saiba se cuidar”, afirma Lígia Cristiane Pereira, 36 anos, mãe de Miguel, de nove meses, sobre os atendimentos realizados por médicos cubanos durante seu pré-natal.
Na unidade básica de saúde Carlos Alberto Amorim, do Vitória Régia 1, na zona norte de Sorocaba, Lígia foi atendida pelos clínicos Vitória e Manuel, ambos médicos do programa Mais Médicos, do governo federal.
Ela explica que por ter muitas grávidas os postos de saúde costumam passá-las por clínicos até quase o final da gravidez. “Só a partir da 33ª semana é que comecei a passar com ginecologista”, conta.
Para Lígia, a experiência foi muito válida, pois recebeu a atenção que esperava. “O respeito pelo ser humano é muito grande, eles não te pressa no atendimento”.
Durante as consultas Lígia também aproveitou para saber um pouco sobre a medicina em Cuba e descobriu que a dengue, por exemplo, foi erradicada no país há dez anos.
O programa
O programa Mais Médicos completou, neste mês, dois anos e segundo uma pesquisa divulgada recentemente, feita pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que entrevistou 14 mil pessoas em 700 municípios do país entre novembro e dezembro de 2014, os médicos do Mais Médicos (sendo que os cubanos são 11.429 dos 14.462 médicos do programa) receberam, em média, a nota 9 pelo atendimento. 55% dos entrevistados deram nota máxima ao programa. Outros 77% garantiram que tiveram boa comunicação com os médicos e 87% elogiaram a atenção e qualidade do atendimento ao paciente.
