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Programa Cesta Verde beneficia cerca de 900 famílias em Sorocaba

Mais 900 famílias em situação de vulnerabilidade social passaram a ser beneficiadas com a distribuição de hortifrútis pelo Banco de Alimentos de Sorocaba a partir desta semana

Jornal Cruzeiro do Sul/Sabrina Souza
Vagner Santos/Imprensa SMetal

Somente na primeira semana, o novo projeto já movimentou oito toneladas de alimentos

Mais 900 famílias em situação de vulnerabilidade social passaram a ser beneficiadas com a distribuição de hortifrútis pelo Banco de Alimentos de Sorocaba a partir dessa semana. A entidade, que já atendia a população vinculada a um total de 110 organizações não governamentais (ongs) com alimentos excedentes, passou a fazer parte do programa Cesta Verde, que prevê a compra de frutas, verduras e legumes de pequenos produtores da região. Os produtos são destinados às pessoas cadastradas nos dez Centros de Referência em Assistência Social (Cras) da cidade, por meio de uma parceria com a Prefeitura e o Governo Federal, que custeia a compra pelo Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). Até o momento, uma cooperativa de produtores foi cadastrada e outras três aguardam aprovação da documentação. Com isso, a expectativa é de que o atendimento cresça ainda mais, afirma a assistente social Meire Elen Rodrigues.

Somente na primeira semana, o novo projeto já movimentou oito toneladas de alimentos. Cada família recebe em média de cinco a oito quilos de hortifrútis por semana. Pimentão, repolho, banana e maracujá são alguns dos itens encaminhados à mesa de quem mais precisa. “Os alimentos já são comprados com destino certo”, destaca a assistente social. Segundo ela, o principal avanço com a nova parceria é que antes o Banco de Alimentos trabalhava apenas com produtos excedentes, ou seja, aquilo que não é vendido na Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp) e ou é doado por indústrias e supermercados parceiros. “Um produto que está adequado para o consumo mas não fica do tamanho certo para comercialização, por exemplo, é trazido para cá”, explica. No programa Cesta Verde, o alimento é adquirido do agricultor pelas cooperativa e trazido à entidade. A distribuição é feita nos Cras, que entregam os alimentos por meio de outras ongs parceiras.

Meire Elen conta, porém, que o Banco tem tido dificuldade na entrega dos alimentos porque, por ser grande, o único caminhão da entidade não pode trafegar por dentro da cidade. Por conta disso, a distribuição tem sido feita com dois carros, que precisam fazer mais uma viagem com os produtos, o que encarece o projeto. “Se alguém pudesse nos ajudar disponibilizando um caminhão menor, seria muito bem-vindo”, destaca. Os interessados em colaborar podem entrar em contato pelo telefone (15) 3417-4722 ou direto na sede da entidade, que fica na rua Terêncio Costa Dias, número 300, no Parque Santa Isabel.

Antes da parceria, informa a assistente social, a entidade já atendia uma comunidade de cerca de 16 mil pessoas, por meio de 110 ongs de Sorocaba e outras oito cidades da região – atendimento viabilizado pela parceria com o Ceagesp, sete hipermercados e um supermercado. O volume de alimentos movimentado, que antes era de 12 toneladas por semana, vai passar a 20 toneladas com a nova parceria. Para o programa Cesta Verde, além de ser vinculados aos Cras, os beneficiados precisam estar inscritos no Cadastro Único (CadÚnico) do governo federal, que engloba famílias com renda mensal per capita de até meio salário mínimo. Os bairros contemplados são o Parque Laranjeiras, Parque São Bento, Conjunto Habitacional Ana Paula Eleutério (Habiteto), Jardim Ipiranga, Nova Esperança, Vila Helena, Aparecidinha, Cajuru, Brigadeiro Tobias e Vila Hortência.

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