O Dia do Trabalhador foi de luta para os metalúrgicos de Sorocaba e Região que participaram do ato organizado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e movimentos sociais, no Vale do Anhangabaú, em São Paulo.
No ato, a terceirização da atividade-fim das empresas e a redução da maioridade penal, ambas em discussão no Congresso Nacional, foram criticadas.
O SMetal e demais sindicatos da subsede regional da CUT fretaram ônibus para levar os trabalhadores até o evento, na sexta-feira, dia 1º, na capital. “Foi uma mobilização importante porque mostra a união dos trabalhadores contra o avanço de propostas conservadoras e o ataque aos direitos duramente conquistados”, afirma o diretor executivo do Sindicato Joel Oliveira, que participou do ato.
Em cima do caminhão de som, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou a proposta de que adolescentes a partir de 16 anos sejam tratados como adultos pelo Judiciário. Para ele, anos de negligência do Estado tem grande influência na delinquência juvenil.
O presidente da CUT nacional, Vagner Freitas, convocou os presentes no ato para participarem de uma mobilização contra a terceirização no próximo dia 29. A ideia é pressionar o Senado pela rejeição do PL da terceirização. Mas, caso o projeto seja aprovado, Freitas disse que pretende articular uma greve geral para pedir que Dilma vete a proposta. “Nós vamos organizar uma greve geral pelo veto”, adiantou.
Também participaram do ato a Coordenação Nacional de Entidades Negras, a Marcha Mundial de Mulheres, o Movimento dos Atingidos Por Barragens e o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), e a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB).