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Paralisação

Trabalhadores da Bauma entram em greve para receber parte da segunda parcela do PPR

A greve dos trabalhadores da Bauma teve início nesta segunda-feira, dia 6, devido à falta de pagamento da segunda parcela do PPR. A paralisação deve continuar até que a empresa pague a participação

Imprensa SMetal
Foguinho/Imprensa SMetal
As polícias Militar e Rodoviária acompanharam as assembeleia na porta da empresa

As polícias Militar e Rodoviária acompanharam as assembeleia na porta da empresa

Os trabalhadores da Bauma, em Votorantim, entraram em greve nesta segunda-feira, dia 6, por falta de pagamento da segunda parcela do Programa de Participação nos Resultados (PPR). As paralisações foram decididas pelos próprios trabalhadores em assembleias lideradas pelo Sindicato dos Metalúrgicos (SMetal) no início dos turnos.

Os trabalhadores prometem manter a paralisação até que a empresa pague a participação nos resultados.

De acordo com o diretor sindical Valdeci Henrique da Silva (Verdinho), o pagamento era para ter sido feito no dia 27 de fevereiro. “Demos muito tempo para a empresa resolver o problema. Mas a negociação não avançou”, afirma.

O diretor do SMetal, integrante do Comitê Sindical de Empresa (CSE), Abraão de Lima, explica que a empresa alega que as metas não teriam sido alcançadas e que, por isso, não fez o pagamento da segunda parcela. “Mas não concordamos com isso, porque estamos cobrando desde o início do ano os indicadores para poder acompanhar as metas que ela alega não ter sido atingidas”.

A polícia militar e a rodoviária foram acionadas pela empresa e ficaram na porta da fábrica acompanhando as assembleias.

A pedido da empresa, está prevista para esta terça-feira uma mesa redonda na Gerência Regional de Trabalho e Emprego (GRTE), antiga DRT, mas o horário ainda não foi determinado.

O SMetal denuncia que os casos de assédio moral têm sido constantes durante a paralisação, pois os chefes fazem forte pressão para que os trabalhadores encerrem o protesto mesmo sem ter havido acordo. As intimidações são feitas por gerentes na própria porta da fábrica, por ligações de chefes aos funcionários e por meio de fotografias dos manifestantes tiradas pela empresa durante o protesto.

A Bauma fica na rodovia Raimundo Antunes, emprega 350 trabalhadores e fabrica pontes rolantes e pórticos.

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