Cerca de 200 trabalhadores da Kanjiko, sistemista da Toyota, que fica próxima do Parque Tecnológico de Sorocaba, protestaram na manhã desta terça-feira, dia 3, em frente à empresa. O primeiro turno da produção ficou parado por três horas e o administrativo por uma hora.
O descontentamento é geral na fábrica devido ao assédio moral por parte da gestão da Kanjiko e pressão exercida por alguns supervisores que gera um clima tenso no ambiente de trabalho.
Além disso, o diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região (SMetal), João Farani, que liderou o protesto ao lado dos trabalhadores, explica que a entidade vem, há algum tempo, tentando dialogar com a diretoria da empresa para que acabe com demissões arbitrárias e para que a doença ocupacional seja reconhecida pela sistemista.
“Entre os itens da pauta de reivindicação estão a cobrança pela jornada de 40 horas semanais (atualmente, são 41h) e a melhoria imediata do ambiente de trabalho para que se diminua a ocorrência de lesões nos trabalhadores”, destaca Farani.
Está agendada para esta quinta-feira, dia 5, uma reunião entre os diretores do Sindicato e os responsáveis pela empresa, na sede do SMetal. “Estamos buscando uma solução, caso não seja possível, já foi aprovada em assembleia feita hoje, que a fábrica vai parar”, ressalta Farani.
A diretoria do Sindicato promoverá na parte da tarde desta terça-feira, novo protesto com o segundo turno. A fábrica tem cerca de 500 trabalhadores.