Ao contrário do que alegava durante o período eleitoral o governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), admitiu que São Paulo vive em racionamento de água.
Apesar da falta de chuvas castigar o solo de São Paulo a crise de abastecimento de água vem sendo anunciada há mais de 10 anos e não é por motivo de estiagem.
“Por causa de limites naturais na disponibilidade hídrica, da poluição de rios e represas, da ocupação desordenada de mananciais, do descaso no uso e da falta de políticas eficientes para reeducar o consumo e reduzir perdas, a região só tem água garantida até 2010”, é o que retrata a reportagem do Caderno Ciência, da Folha de São Paulo, de outubro de 2003.
A reportagem também comenta que a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), já prevendo a escassez, cogitava algumas alternativas de abastecimento, como o represamento do rio Capivari-Monos, na área de proteção ambiental municipal de mesmo nome, e trazer água do conjunto de represas de Paraibuna (a cerca de 120 km de SP), entre outras com iguais ou maiores restrições ambientais.
A reportagem completa pode ser lida pelo link: http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u10308.shtml