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Paralisação

Greve na Prysmian chega ao oitavo dia

Os trabalhadores do Grupo Prysmian/Draka, nas unidades Alto da Boa Vista e Éden, em Sorocaba, mantiveram nesta quarta-feira, dia 19, a greve que foi iniciada no último dia 12

Imprensa SMetal
Foguinho/Imprensa SMetal

Além da Prysmian, outras empresas que não concederem aumento real poderão entrar em greve a qualquer momento, avisa o Sindicato

Os trabalhadores do Grupo Prysmian/Draka, nas unidades Alto da Boa Vista e Éden, em Sorocaba, mantiveram nesta quarta-feira, dia 19, a greve que foi iniciada no último dia 12. Com isso, o movimento grevista na fábrica chega ao seu oitavo dia.

Apesar de não haver perspectiva de resolver o impasse trabalhista nos próximos dias, o SMetal permanecerá em frente às duas unidades no feriado prolongado (20 e 21) e no final de semana (22 e 23) para esperar que a empresa faça uma nova proposta de reajuste salarial aos trabalhadores.

Na segunda-feira, dia 17, a empresa chegou a fazer uma proposta de 8% (reposição integral da inflação e mais aumento real de 1,65%), que foi rejeitada pelos funcionários dos três turnos da fábrica.

Na maioria dos acordos salariais com outras empresas do setor, o Sindicato tem conseguido reajuste de 8,48%, com 2% de aumento real.

70% da categoria garantiu reajustes

Do total de 45 mil metalúrgicos da região, cerca de 31.565 (70%) já conquistaram reajustes com aumento real, retroativos à 1º de setembro, que é a data-base da categoria. Os 31.565 mil metalúrgicos com acordos já assinados estão distribuídos em 415 empresas do setor na região.

Além da Prysmian, outras empresas que não concederem aumento real poderão entrar em greve a qualquer momento, avisa o Sindicato.

Normalmente as negociações de campanha salarial da categoria são lideradas pela Federação Estadual dos Metalúrgicos da CUT (FEM) e têm abrangência estadual. Este ano, porém, devido ao impasse nas negociações gerais, a própria FEM orientou os sindicatos a negociarem os reajustes por empresa.

O Grupo Prysmian tem duas plantas em Sorocaba, uma no Alto da Boa Vista e outra no Éden, onde ficava a antiga Pirelli. A empresa fabrica cabos para energia e telecomunicações e conta com cerca de 500 trabalhadores na cidade.

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