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Paralisação

Greve por reajuste salarial na Prysmian continua pelo menos até segunda-feira

A greve por reajuste de salários no Grupo Prysmian/Draka, em Sorocaba, completou três dias nesta sexta-feira, 14. As negociações entre empresa e SMetal estão paradas

Imprensa SMetal
Foguinho/Imprensa SMetal

Os trabalhadores da empresa estão em greve desde a quarta-feira, dia 12

A greve por reajuste de salários no Grupo Prysmian/Draka, em Sorocaba, completou três dias nesta sexta-feira, 14. As negociações entre empresa e Sindicato dos Metalúrgicos (SMetal) estão paradas e não há possibilidade de retorno ao trabalho no final de semana. Portanto, a greve continua pelo menos até a manhã de segunda-feira, quando os trabalhadores se reúnem em frente à fábrica, no Éden, para avaliar o andamento das negociações.

A expectativa do SMetal é que a empresa retome as negociações neste sábado e domingo e atenda às reivindicações dos trabalhadores, que exigem reajuste com aumento real de salários.

Caso seja construída uma proposta nos próximos dias, ela será votada pelos funcionários em assembleia na manhã de segunda, dia 17.

Na maioria dos acordos salariais com outras empresas do setor, o Sindicato tem conseguido reajuste de 8,48%, com 2% de aumento real.

70% da categoria garantiu reajustes

Do total de 45 mil metalúrgicos da região, cerca de 31.500 (70%) já conquistaram reajustes com aumento real, retroativos à 1º de setembro, que é a data-base da categoria. Os 31,5 mil metalúrgicos com acordos já assinados estão distribuídos em 330 empresas do setor na região.

Além da Prysmian, outras empresas que não concederem aumento real poderão entrar em greve a qualquer momento, avisa o Sindicato.

Normalmente as negociações de campanha salarial da categoria são lideradas pela Federação Estadual dos Metalúrgicos da CUT (FEM) e têm abrangência estadual. Este ano, porém, devido ao impasse nas negociações gerais, a própria FEM orientou os sindicatos a negociarem os reajustes por empresa.

O Grupo Prysmian tem duas plantas em Sorocaba, uma no Alto da Boa Vista e outra no Éden, onde ficava a antiga Pirelli. A empresa fabrica cabos para energia e telecomunicações e conta com cerca de 500 trabalhadores na cidade.

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