O 13º salário que será pago aos metalúrgicos brasileiros representados pela CUT vai injetar R$ 2,51 bilhões na economia. É o que mostra estudo divulgado nesta segunda-feira (10) pela Subseção do Dieese da Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT (CNM/CUT) e da Federação Estadual dos Metalúrgicos da CUT/SP.
Este montante é 9,6% maior do que o registrado em 2013 e representa 34,5% do valor injetado pelos metalúrgicos de todo o Brasil. A categoria metalúrgica é composta por quase 2,5 milhões de trabalhadores em todo o país e a CNM/CUT representa cerca de 837 mil.
Segundo o economista André Cardoso, da Subseção do Dieese, o levantamento tomou por base a Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) e o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), ambos do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
“Para obter o número total de trabalhadores metalúrgicos, foi utilizada a RAIS 2013, complementada por atualização do Caged até setembro de 2014. Também para fins de cálculo da remuneração média, usamos a RAIS 2013, com atualização dos valores por meio da variação do INPC-IBGE até setembro de 2014. Vale lembrar que o montante pode ser superior a esta estimativa, já que em muitas bases os trabalhadores conquistaram aumento real nas campanhas salariais”, informou o economista.
Total
Quando computadas as informações relativas a todos os trabalhadores na categoria, o levantamento mostra que o 13º será o responsável pela injeção de R$ 7,3 bilhões na economia, o que corresponde a um crescimento de 6,5% em relação a 2013.
Esse montante corresponde a 34,6% dos recursos do 13º salário pagos aos trabalhadores no ramo industrial e a 6,7% do que será recebido por todos os assalariados do mercado formal de trabalho brasileiro. No total, o 13º dos brasileiros representará um aporte de R$ 158 bilhões na economia.
