A colocação de barreiras à importação de veículos e a exigência do uso de peças nacionais determinadas pelo Novo Regime Automotivo, o InovarAuto, fez com que várias montadoras instaladas no Brasil aumentassem seus investimentos na produção local.
A Nissan, por exemplo, diminuiu em um ano sua meta de elevar para 80% o índice de nacionalização dos carros produzidos em sua fábrica recém-inaugurada, em Resende, no Rio de Janeiro.
Agora, ela quer atingir esse índice em 2016, enquanto o objetivo anterior era aproveitar o limite estabelecido pelo Inovar Auto, que termina em 2017.
Os primeiros passos da Nissan em busca de maior nacionalização foram investir na produção de motores em Resende e aumentar o uso de componentes brasileiros como assentos automotivos, suspensão e borracha de vedação.
Com isso, seu índice de nacionalização já chegou a 66% e a empresa pretende intensificar esse crescimento por meio de uma parceria com a Renault no próximo ano para a compra de peças.
Já a Audi, do grupo Volkswagen, anunciou que o sedã A3, primeiro carro a ser produzido na fábrica da marca no Paraná, será equipado com motores da planta da Volks de São Carlos. A meta da Audi é alcançar 40% de peças nacionais nos veículos montados no Brasil.
Investimentos
Segundo a própria Honda, seria inviável a produção do utilitário esportivo compacto HR-V na fábrica de Sumaré, em São Paulo, a partir do primeiro trimestre de 2015 se o carro não fosse todo produzido no Brasil.
Finalmente, na terça-feira (28) a General Motors informou que se a matriz nos Estados Unidos der o sinal verde para a fabricação de um novo carro compacto popular para mercados emergentes, ele será feito no Brasil. Até agora, outros dois países estavam na disputa.