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Brasil reduz analfabetismo

Em um ano, Brasil reduz analfabetismo em 300 mil pessoas

A taxa de analfabetismo funcional também caiu, de 18,3% para 17,8% em um ano

FEM-CUT/SP
Divulgação

Indice de escolarização em 2013.

A educação brasileira avançou, segundo os números da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgada na quinta-feira (18) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Um dos dados mais importantes é que a taxa de analfabetismo voltou a cair entre pessoas a partir de 15 anos.

Em apenas um ano, 297,7 mil pessoas com idade acima de 15 anos se alfabetizaram, reduzindo o nível de analfabetismo do País de 8,7% para 8,3%. A redução foi observada em todas as regiões brasileiras, com destaque para o Nordeste, onde a taxa caiu de 17,4% em 2012 para 16,6% em 2013. A taxa de analfabetos ficou menor entre os mais jovens. Na faixa entre 15 e 17 anos, recuou a 0,8 em 2013.

Em 2013, 98,4% das crianças de 6 a 14 anos estavam na escola contra 98,2% no ano anterior e 97% em 2007. Na faixa de 15 a 17 anos, eram 82,1% em 2007, 84,2% em 2012 e 84,3% em 2013.

Níveis de ensino

A taxa de analfabetismo funcional também caiu, de 18,3% para 17,8% em um ano, entre pessoas com mais de 15 anos e menos de quatro anos de estudo em relação às pessoas da mesma faixa etária. E o número médio de anos de estudo no País avançou de 7,5 em 2012, para 7,7 em 2013.

No Sudeste, essa taxa atingiu 8,3 anos, contra 8,2 em 2012. No Nordeste, avançou para 6,6 contra 6,4 em 2012. Entre as mulheres, a média passou para 7,9 anos em 2013 contra 7,7 no ano anterior. Entre os homens, o aumento foi menor, média de 7,4 contra 7,3 em 2012.

Na comparação entre 2012 e 2013, houve redução de 33,5% para 31,2% da proporção de pessoas com ensino fundamental incompleto e aumento de 9,8% para 10,0% da proporção daquelas com ensino fundamental completo. O número de brasileiros que completaram o ensino superior, que inclui também mestrado e doutorado, se elevou em 0,9 ponto percentual no período.

Considerando as faixas etárias, aumentou o número de pessoas de 25 anos ou mais de idade com ensino médio completo (de 25,2% para 25,9%). Acima da faixa dos 25 anos, a quantidade de pessoas que têm nível superior completo aumentou de 12% para 12,9%, com reflexos positivos no mercado de trabalho, onde o percentual de trabalhadores com nível superior completo deu um salto de 13,1% para 14,2% em apenas um ano – maior variação positiva entre todos os graus de instrução.

Desde 2008, a participação dos ocupados com curso superior cresceu 3,8 pontos percentuais. No mesmo período, cresceu 4,1 pontos a fatia dos trabalhadores com ensino médio completo ou equivalente, para 30,4%.

Regiões

Dentre as grandes regiões, o Norte era a que possuía a maior proporção de estudantes na rede pública de ensino, em todos os níveis, exceto no nível superior, em que se iguala com a região Nordeste (33,5%).

A região Sudeste, por sua vez, tinha a menor proporção de estudantes na rede pública para os ensinos fundamental (84,2%), médio (84,4%) e superior (19,3%).

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Brasil Educação escola Níveis de ensino Redução do analfabetismo Região norte e nordeste
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