O grande desafio da juventude trabalhadora para o futuro próximo será manter a política de valorização do salário mínimo e consequentemente dos pisos de suas respectivas categorias.
Além disso, acredito que a juventude tem um papel fundamental na luta pela continuidade dos avanços trabalhistas obtidos nesses 12 anos de governo. Afinal, o mundo vem sofrendo, e muito, com a crise financeira nas principais potências capitalistas.
Essa crise nos expoentes capitalistas tem causado a retirada de direitos trabalhistas em vários países e quem mais tem sofrido com isso são os jovens. Além de ganhar menos na média salarial, sofrem mais com o desemprego.
Quanto ao movimento sindical, precisamos fazer uma profunda reflexão e renovação para podermos nos aproximar desses jovens e entender o que pensam, o que precisam e, juntos, construirmos a unidade de atuação, tanto no movimento sindical quanto nos movimentos sociais.
É necessário construirmos uma pauta unificada.
Outro desafio deste momento que vivemos é desmistificar o que a grande mídia prega como antipartidarismo antissindicalismo e a glamorização de movimentos supostamente sem bandeiras. Pelo contrário, devemos incentivar os jovens a participem efetivamente, de forma propositiva, das construções políticas em nosso país.
De imediato, é tarefa das nossas lideranças jovens promover a participação da juventude no Plebiscito da Reforma Política.
Os jovens pleiteiam e merecem mais espaço nos fóruns de decisão sobre os destinos da sociedade. Mas devemos também reconhecer que esse segmento nunca teve tantos avanços em um Governo quanto tiveram nesses últimos 12 anos de PT no Palácio do Planalto.
O Prouni, o Pronatec, o Fies, a política de cotas e a aplicação do Estatuto da Juventude são apenas algumas dentre as muitas conquistas recentes que atendem, principalmente, a necessidade do segmento jovem da sociedade.
Não menos importante para nós, jovens metalúrgicos, é a defesa de mais investimentos na indústria nacional. Sabemos que para termos empregos de qualidade, com manutenção de direitos e avanços de benefícios, precisamos de políticas públicas de valorização do produto genuinamente brasileiro.
Medidas importantes têm sido tomadas nesse sentido, como o Plano Brasil Maior, o Inovar Auto e o Inovar Peças.
Queremos um País de direitos e oportunidades para todos, com a diminuição da desigualdade e com o fortalecimento da nossa Democracia!
Mas não basta querer ou gritar que queremos. Para colaborar com essa nova realidade devemos lutar com garra, inteligência, sensibilidade, humildade, espírito de coletividade e muita informação de qualidade.