A injeção de recursos na economia durante a Copa das Confederações ultrapassou custos dos estádios para mundial
Estudo da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) revela que o dinheiro injetado na economia brasileira por conta da Copa das Confederações, que durou duas semanas em 2013, em seis capitais, ultrapassou o valor investido na construção ou reformas dos 12 estádios da Copa do Mundo.
Com os jogos das Confederações foram adicionados R$ 9,7 bilhões no País até a véspera do evento. Já o custo dos estádios para a Copa do Mundo é de R$ 8,9 bilhões, segundo estimativa oficial da Fifa divulgada no início do ano.
Com base no retorno financeiro que a Copa das Confederações deu ao Brasil, a estimativa da Fipe é de que o investimento no País, gerado pela Copa do Mundo seja pelo menos R$ 30 bilhões.
O recursos de investimento do Governo para a Copa do Mundo são provenientes de financiamento pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Dessa forma, diferente de acusações de opositores da Copa, não são provenientes do Orçamento da União, que financiam áreas como saúde e educação.
