Professores (as) do campus da UFSCar Sorocaba promovem atividades, desde o dia 17 deste mês, relacionadas à memória, à justiça e à verdade com entrada aberta ao público geral.
As datas e conteúdos dos eventos estão disponíveis no blog: www.50anosdogolpe.blogspot.com
No próximo dia 31, a partir das 19h, acontece a mesa de debate “O Golpe: conjuntura e decorrências”, na UFSCar, com os professores Marly de Almeida Gomes Vianna, Ramón Peña Castro e Wolfgang Leo Maar, no Auditório do AtLab do campus Sorocaba.
No dia seguinte, 1º de abril, a UFSCar promove a segunda mesa de debate “Memória e Verdade”, no auditório do Atlab, com Daniel Lopes e Miguel Trujilo.
A Uniso também promove um ciclo de palestras, desde o dia 24 deste mês, sendo que a próxima atividade será realizada no dia 3 de abril, a partir das 19h30, no campus Trujillo.
Os palestrantes são:
• Maria Regina Vannucchi Leme, Coordenadora de História, possui Graduação em História pela Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Sorocaba e Mestrado em Educação pela Universidade Metodista de Piracicaba.
• Maria Aparecida de Aquino -Doutora em História Social pela USP, professora-titular aposentada e colaboradora do Programa de Pós-
Graduação em História Social da Universidade de São Paulo. É docente do curso de Relações Internacionais Uniso.
• Walter Cruz Swensson Junior – Historiador, Doutor em História Social pela Universidade de São Paulo.
• Osvaldo Francisco Ramos – Foi torturado e perseguido pela ditadura, ligado ao movimento sindical e estudantil. Foi membro da Ação Popular de Saúde – APS que apoiou as greves sindicais do Grande-ABC.
Audiência Pública
Nesta sexta-feira, dia 28, às 9h, está agendada audiência pública na Câmara Municipal de Sorocaba, presidida pelo vereador Izídio de Brito (PT), para debater os 50 anos do golpe e as consequências da ditadura no Brasil.
Os convidados são: a deputada federal Iara Bernardi (PT), que foi uma das fundadoras do Comitê Brasileiro de Anistia, em Sorocaba; o deputado estadual Hamilton Pereira (PT), militante sindical desde os anos 80 e que participou do processo de redemocratização do país como liderança social, política e sindical; a jornalista Fernanda Ikedo, membro do Movimento em Apoio à Comissão Municipal da Verdade; o ex-ferroviário Chico Gomes, que participou da Ação Libertadora Nacional (ALN) e o professor de história Miguel Trujilo, que foi preso e torturado durante a ditadura.
A participação também é aberta ao público geral.