Para evitar que se repita o cenário de censura, perseguições, torturas e assassinatos que duraram 21 anos no Brasil (1964-1985) durante o ciclo dos militares no poder, diversas entidades da sociedade civil e instituições de ensino estão promovendo debates sobre os 50 anos do golpe.
Com o intuito de contribuir com as reflexões sobre as consequências da ditadura que teve forte apoio de uma elite civil e empresarial, o Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região (SMetal) junto com o grupo Café e Educação realizam na segunda-feira, dia 31, a partir das 19h, o evento: “1964: 50 anos se passaram mas suas marcas permanecem”.
Programação
“Qual era a deles, milicos ou fantoches?” e “O Brasil antes do golpe e a conjuntura sociopolítica na América Latina”, com o professor de história econômica Adalberto Coutinho.
“Pensar é Crime? O golpe e suas violações”; “Carcará e pau de arara não são brinquedos! A visão de quem foi preso”, com o professor de história Miguel Trujillo, que foi preso político;
“A violação dos direitos e a conquista da redemocratização”, com o ex-ferroviário Chico Gomes, que participou da Ação Libertadora Nacional (ALN);
Mediação da jornalista Fernanda Ikedo, autora do documentário “Por que lutamos! Resistência à ditadura militar”.
Local
A atividade começa às 19h, no Sindicato, rua Júlio Hanser, 140, Lageado, é gratuita e aberta ao público.