Após Sorocaba confirmar o primeiro caso de dengue do ano, no dia 3 deste mês, a Secretaria da Saúde de Sorocaba (SES), por meio da Área de Vigilância em Saúde, divulgou o resultado da Avaliação de Densidade Larvária (ADL), realizada pela Divisão de Zoonoses, que coloca a cidade em estado de alerta pelo índice geral de infestação do mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti.
A classificação da cidade é 1 (um), considerada como alerta pelo Ministério da Saúde. O levantamento foi feito em janeiro com base no número de criadouros do mosquito transmissor da dengue, com a presença de larvas em imóveis da cidade.
A avaliação mostra que o índice larvário de três das seis regionais (áreas que foram divididas e delimitadas pela Secretaria para melhor planejamento e execução de ações) estão em nível de alerta. São elas: Norte, Noroeste e Centro Norte.
As outras três – Sudoeste, Centro Sul e Leste – estão com índice considerado satisfatório; mas a média do município com um todo ficou em 1 (um), o que significa estado de alerta.
Esse estudo é recomendado pelo Ministério da Saúde para os municípios brasileiros considerados prioritários nas ações de combate à dengue.
Atenção aos sintomas
Geralmente, os sintomas da dengue iniciam de uma hora para outra e duram entre 5 a 7 dias.
Suspeita-se de dengue em casos de febre alta e que se apresente acompanhada de pelo menos dois dos seguintes sintomas: dor de cabeça, dor atrás dos olhos, dores musculares, dores nas juntas, vômito e vermelhidão no corpo.
O combate ao mosquito
Com a previsão de chuvas para os próximos dias, para quebrar o clima seco que se estabeleceu em Sorocaba desde dezembro do ano passado, o apelo da Saúde é para a prevenção e combate aos possíveis criadouros do mosquito.
Conforme informações da Vigilância em Saúde, os ovos do mosquito da dengue podem sobreviver até um ano. Por isso, é necessário eliminar todo e qualquer tipo de material que possa acumular água.