O resultado da Avaliação de Densidade Larvária (ADL), realizada pela Divisão de Zoonoses, em janeiro, aponta que o índice geral de infestação do mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti, na cidade ficou em 1 (um), classificação considerada como alerta pelo Ministério da Saúde.
A informação foi divulgada nesta terça-feira, 4, pela Secretaria da Saúde de Sorocaba, por meio da Área da Vigilância em Saúde.
A ADL tem como objetivo quantificar o número de criadouros do mosquito transmissor da dengue, com a presença de larvas em imóveis da cidade. O estudo é preconizado pelo Ministério da Saúde para os municípios brasileiros considerados prioritários nas ações de combate à dengue.
O estudo feito pela Divisão de Zoonoses mostra que o índice larvário de três das seis regionais da cidade (áreas que foram divididas e delimitadas pela secretaria para melhor planejamento e execução de ações) estão em nível de alerta: Norte, Noroeste e Centro Norte. As outras três – Sudoeste, Centro Sul e Leste – estão com índice considerado satisfatório; mas a média do município com um todo ficou em 1 (um), o que significa estado de alerta.
O combate ao mosquito não pode parar
Esse resultado geral reforça o apelo pela prevenção. O tempo está seco, mas os ovos do mosquito da dengue podem sobreviver até um ano, conforme informações da Vigilância em Saúde. Como a previsão é de chuva para os próximos dias é necessário que todos os sorocabanos mantenham os hábitos preventivos contra a dengue, eliminando todo e qualquer tipo de material que possa acumular água.
Pelo menos uma vez por semana, cada cidadão deve eliminar de sua casa todos os objetos que possam acumular água de chuva. Além disso, também é preciso verificar se as calhas estão limpas e desobstruídas e se as caixas d´água estão tampadas.
Do início do ano até esta terça-feira (4), foi registrado um caso autóctone de dengue em Sorocaba.