O preço da cesta básica voltou a cair em setembro na maioria (14) das 18 capitais pesquisadas pelo Dieese. As principais quedas foram apuradas em Aracaju (-5,36%), Brasília (-3,61%) e Vitória (-2,74%). O valor aumentou em Belo Horizonte (1,87%), Curitiba (0,66%), Campo Grande (0,48%) e Recife (0,02%).
A cesta mais cara continua sendo a de São Paulo (R$ 312,07), mesmo com queda de 2,37% no mês passado. Em seguida, vêm Manaus (R$ 304,33) e Vitória (R$ 301,55). Os menores valores são de Aracaju (R$ 220,68), Salvador (R$ 256,16) e Goiânia (R$ 257,99).
Com base no valor da cesta em São Paulo, o Dieese calculou em R$ 2.621,70 o salário mínimo necessário para as despesas básicos de um trabalhador e sua família, 3,87 vezes o oficial (R$ 678). Essa proporção era de 3,96 vezes em agosto e de 4,21 em setembro do ano passado.
O tempo necessário para adquirir a cesta básica diminuiu em mais de uma hora, para 90 horas e 37 minutos, ainda 91 horas e 42 minutos. Também o período reduziu-se em relação a setembro de 2012 (95 horas e 12 minutos).
O tomate caiu de preço em 17 das 18 cidades, o feijão em 15, o açúcar em 14, o arroz em dez, e a batata, em nove.
De janeiro a setembro, ainda predomina a alta, com elevação em 16 municípios, com destaque para Salvador (12,79%), Natal (10,08%) e João Pessoa (9,22%). Só houve queda em Florianópolis (-3,09%) e Goiânia (-1,97%).