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Vote consciente

Editorial desta semana destaca a importância do voto consciênte

Imprensa SMetal

Somente a população sorocabana vai se deparar com o pedido de votos de 450 candidatos às eleições de outubro de 2012. Na região da nossa base sindical é possível que este número se aproxime de 2 mil nomes, distribuídos por quase 30 partidos políticos.

A questão é como o eleitor metalúrgico poderá, neste amplo universo de santinhos, jingles e promessas, distinguir o joio do trigo e votar bem, escolhendo candidatos realmente comprometidos com a classe trabalhadora.

Antes da escolha, porém, o eleitor metalúrgico deve fazer uma reflexão sobre a importância do ato de votar. Para muitos, votar é algo simples, sem importância e, por isso, acabam votando por amizade, por uma vaga promessa de emprego, uma musiquinha bem feita, aparência de bom moço e, em alguns casos, até por escolha aleatória ao pegar um santinho no chão, perto da seção, no dia da votação.

Ir à urna, escolher um candidato e depositar o seu voto é algo de extrema importância, não só para o eleitor, mas para sua família, para o futuro do seu município, do seu estado, do país e toda a Nação.

São os vereadores que vão fazer as leis municipais que refletirão no seu dia a dia e são, também, o vice-
prefeito e o prefeito que vão administrar o município onde você e sua família vivem.

Este mesmo processo se repete em nível estadual e nacional com deputados, senadores, governadores e presidente da República.

Daí a importância do voto, pois você vai eleger quem vai te governar e, se a escolha for ruim, obviamente você terá um governo ruim.

Um dos cuidados básicos que o eleitor deve ter é saber se o candidato que ele vai votar é, de fato, comprometido com as causas dos trabalhadores; se ele representa a sua classe, ou não!

Os mais velhos se lembram da opção dos brasileiros em eleger duas vezes o PSDB para – via presidente Fernando Henrique Cardoso – governar o Brasil. O resultado foi desemprego, desmantelamento da educação e da saúde e a venda das grandes estatais, como a Vale do Rio Doce, e a privatização das estradas com pedágio caríssimo, principalmente no estado de São Paulo.

Em 2002, porém, o povo deu voz a outro presidente, o metalúrgico Luiz Inácio Lula da Silva, que barrou as privatizações e, com políticas sociais, distribuiu renda e deu outro ritmo de crescimento e igualdade social ao país.

Estes são alguns dos motivos que levam o Sindicato dos Metalúrgicos a pedir à categoria discernimento e responsabilidade na hora de votar nas próximas eleições.

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