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Trabalhadores da Metalur passam a receber resíduos da Campanha de 2016

Trabalhadores da Metalur, em Araçariguama, têm direito a receber resíduos da Campanha Salarial de 2016. Os demitidos de setembro do ano passado para cá devem procurar a empresa

Imprensa SMetal
Foguinho/ Arquivo SMetal
O diretor João Farani com os trabalhadores, em assembleia, em frente à empresa

O diretor João Farani com os trabalhadores, em assembleia, em frente à empresa

A diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região (SMetal) comunica que os trabalhadores demitidos da Metalur, em Araçariguama, de setembro de 2016 para cá, devem procurar a empresa para receberem resíduos da Campanha Salarial do ano passado.

O advogado do SMetal, Marcio Mendes, explica que a Convenção Coletiva dos Metalúrgicos do grupo, obriga a aplicação do reajuste da campanha salarial de 2016, que foi de 9,62% em duas vezes, sendo 6% sobre os salários vigentes em 31 de agosto de 2016 e mais 3,42% em fevereiro de 2017 sobre os salários vigentes em 31 de janeiro de 2017. Ou seja, nessa hipótese o salário já estaria atualizado.

Ocorre que a empresa somente aplicou o reajuste salarial de 9,62% em janeiro de 2017 sobre os salários vigentes, assim deixou de reajustar os salários nos meses de setembro, outubro, novembro, dezembro e 13º salário do ano de 2016.

Questionada pela diretoria do sindicato, os trabalhadores ativos e os que foram demitidos de setembro para cá têm o direito a receber o coeficiente de aproximadamente 1,92% para repor o valor que deveria ter sido pago e não foi, dos salários de setembro a dezembro de 2016.

Para o diretor do SMetal, João Farani, essa conquista pelo direito deve-se à participação direta dos trabalhadores. “Fizemos várias assembleias na porta da fábrica e contamos com número expressivo de metalúrgicos, que estavam atentos à pauta de reivindicação”, afirma.

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